13 de setembro | 2010

Olhos D’água e represa do Recco são consideradas áreas de risco

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Embora com várias obras realizadas no sentido de evitar problemas com grandes enchentes, o córrego Olhos D’água, que corta a cidade no sentido norte-sul, e a represa de contenção do Recco, construída pelo ex-prefeito Wilquem Manoel Neves, na década de 60, são consideradas áreas de riscos, principalmente para moradores do entorno das margens do rio.

A afirmação foi feita pelo coronel Luiz Massao Kita, chefe da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), da Casa Militar do Governo do Estado de São Paulo, quando comentava a importância da implantação do sistema em Olímpia, em entrevista que concedeu a esta Folha.


“Não deixam de ser duas áreas de risco bem fortes e a defesa civil também se preocupa com a preservação desses locais e se acontecer um rompimento da barragem o plano municipal com procedência, (prevê) onde abrigar esse pessoal, a quem recorrer em caso de necessidade de cestas básicas, colchões, qualquer uma dessas oportunidades. Se precisar do estado como recorrer. Então, essas ações, principalmente aqui no caso de prevenção, a defesa civil se encarregaria de fazer”, explicou.


E essa é a finalidade principal, segundo ele, do ciclo de palestras que será realizado na próxima semana, na Casa de Cultura Prefeito Álvaro Marreta Cassiano Ayusso, é a implantação de sistemas nos municípios da região, inclusive em Olímpia.


“Uma coordenadoria municipal seria extremamente preventiva. A umidade do ar está muito baixa e campanhas preventivas ou mesmo agora durante a estiagem as divulgações as medidas a serem tomadas pelo cidadão e de como portarem durante a estiagem, mesmo durante a chuva como se proceder a população embora não tenha enchente”, acrescenta.


ACIDENTES


Destacando que não quer que aconteça, Kita explica que a coordenaria é importante em casos de acidentes rodoviários ou aeroviários. No caso dos primeiros pode ocorrer vazamento de produtos perigosos e a contaminação de um manancial. “São várias situações que a gente pode prever ações da defesa civil”, acrescenta.


Sem a coordenadoria, segundo ele, as providências demoram até 20 minutos para começarem a ser implantadas, como por exemplo, acionar a Polícia Militar ou Corpo de Bombeiros. “São 15 ou 20 minutos que podem salvar vidas e acaba desperdiçando esse tempo sem poder fazer nada porque não tem um plano de defesa civil”, afirmou.


No entanto, a preocupação é pequena da parte da maioria dos prefeitos. Segundo ele, apenas 25% dos 645 municípios já adotaram o sistema. Somente os municípios que têm maior número de riscos têm a defesa civil.


CONSTRUIR PONTE

O sub-chefe da Casa Militar do Estado de São Paulo e coordenador estadual da Defesa Civil (CEDEC), coronel Luiz Massao Kita, garantiu na manhã da quinta-feira, dia 9, “não medir esforços” para reconstruir a ponte que interliga o distrito de Baguaçu com a Usina Cruz Alta, destruída pelas chuvas de janeiro deste ano. O custo da obra está estimado em R$ 120 mil.

De acordo com o coronel, para a recuperação será utilizado o sistema de galeria celular, que geraria menos agressões ao meio-ambiente.


Na visita ao local ele estava acompanhado do coronel Mendonça, comandante do 33° Batalhão da Polícia Militar, de Barretos, capitão Vinícius Zoppellari, comandante da 2ª Companhia da Polícia Militar, de Olímpia, secretário de Obras Gilberto Tonelli Cunha e do assessor de gabinete do prefeito local, João Paulo Polisello, Pitta.

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