15 de setembro | 2019

Músico olimpiense que atualmente reside na Nova Zelândia lançou sua música nova na Rádio Cidade

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O programa “Cidade em Destaque” que vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 11 às 12 horas, pelo Facebook, Youtube e pela Rádio Cidade, que foi apresentado pelos jornalistas Willian Za­nolli e José Antônio Aran­tes, com participação especial do radialista Luicano Buzzoni, abriu espaço para ouvir aqueles que estão produzindo música em Olímpia, na sexta-feira, 6.

O músico André Karomi, que há vários anos está vivendo na Europa, atualmente na Nova Zelândia, que estava visitando seus familiares em Olímpia, aproveitou para lançar o seu novo trabalho, “O Legado”, a primeira música composta em seu Home Studio no país onde está morando.

O Legado foi a primeira composição que fez tudo, música, letra, produção mixagem e tudo com muita diversão de estar tentando aprimorar. Ele conta que a ideia partiu após ver as feras do mundo musical que havia conhecido em 2013, num festival que participou, também sendo atingidas pelo fenômeno da intolerância.

“Esse tipo de atrito, embasado em emoção, acontece onde não há muita educação, mas estava acontecendo onde tinha educação formal também e isso foi me deixando preocupado. Principalmente porque a turma de compositores que eu tinha feito amizade naquela época descendo demais o nível pela internet, brigando com outras pessoas para defender o ponto de vista deles e isso me chocou”, explicou.

E continuou: “como que uma pessoa que eu vi em cima do palco, mostrando o seu trabalho, lindo, maravilhoso que fala de coisas bacanas e tal, como é que o cara agora está desejando a morte de alguém ou ofendendo outra pessoa a um nível baixíssimo assim?”. Então aquilo era só para estar em cima do palco, só para vender uma imagem que não era real? Isso me deixou assim um pouco confuso e aí eu acabei me inspirando a fazer essa música”.

E concluiu: “É uma música simples, é só meu ponto de vista baseado nessa falta de bom senso, nessa falta de se colocar no lugar do outro e deixar coisas supérfluas de lado”.

André, que é Silva, sobre o Karomi, contou que foi em razão de uma loja que seu pais tiveram na rua Joaquim Miguel dos Santos que tinha este nome e o pessoal passou a chamá-lo pelo nome da loja. Então ficou “André Karomi”, destacou.

Sobre sair do Brasil, o músico disse que sempre quis conhecer novas culturas e quando chegou o ponto em que viu que podia realizá-lo, decidiu ir embora. Inicialmente ele foi para Portugal onde trabalhou como fotógrafo e digital designer.

Mas, depois, após tomar contato com a cultura da Nova Zelândia resolveu mudar pra lá.  “Hoje exerço uma função administrativa em uma empresa de pintura. É uma coisa que eu nunca imaginei na minha vida que ia estar fazendo. Mas embora a gente nunca saiba o dia de amanhã, não pretendo voltar para o Brasil. Eu vivi 29 anos aqui, então não teria problema, mas depois desse tempo fora, a gente faz a comparação, não dá para voltar”, finalizou.

 

 

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