Cinco dias depois de ter sido atingida por um disparo, possivelmente de espingarda, que fraturou seu braço, a mototaxista Sabrina Carolina Luiz, de 25 anos, moradora na rua Virgílio Fioroto, 262, no CDHU I, continua internada na Santa Casa de Misericórdia de Olímpia. Ela, como também duas testemunhas que estava na casa, continuam afirmando que não viram quem efetuou o disparo.
 

O caso foi registrado como tentativa de homicídio na delegacia de polícia de Olímpia. Consta que na tarde de segunda-feira, por volta das 15h55, a mototaxista estavam no interior da sala de sua casa, de costa para a rua, quando foi atingida por um tiro no braço. Ela afirma que ouviu o cachorro latir um pouco antes do disparo, mas não foi ver o que era, pois o cão, segundo ela, late todo o dia.

A mototaxista foi socorrida por populares e levada para a Santa Casa de Misericórdia de Olímpia, onde foi submetida a uma cirurgia feita pelo ortopedista Ricardo Shirato, que teve a duração de cerca de cinco horas. Ela, até a tarde de ontem, ainda continuava internada no hospital olimpiense.
 

Para os investigadores da delegacia de polícia de Olímpia, a mototaxista e outras duas testemunhas que estavam no interior da casa, continuam afirmando que não viram quem efetuou o disparo. Sabrina afirma que não tem inimigos e que ninguém teria motivo para tentar matá-la.
 

No entanto, nos meios policiais suspeita-se de que a mototaxista e as testemunhas, uma moça e um rapaz, estejam com medo de denunciar o autor do disparo, com medo de represálias. Informa-se que os investigadores já têm informações que mais pessoas estavam na casa no momento do acontecido. Também não está descartada a possibilidade do disparo ter sido acidental.