25 de agosto | 2019

Moradores reclamam que esgoto jorra a céu aberto no Harmonia e Daemo não faz nada

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Uma postagem no “Fa­cebook” feita por moradores do Jardim Harmonia I denuncia que uma tubulação que teoricamente seria para o escoamento de á­guas pluviais num veio d’­á­gua que deságua no Cór­rego dos Pre­tos, estaria des­­pe­jando esgoto a céu aberto e prejudicando os moradores daquela regi­ão.

Os moradores, na pos­ta­gem da rede social Facebook alegam que já comunicaram o fa­to ao Daemo por diversas vezes e é alegado que o dispositivo é de água pluvial e não de esgoto.

“Olha a vergonha que es­­ta o Harmonia I. Daemo avisada, controle de en­demias avisada e ninguém fez nada. Esgoto a céu a­berto há muito tempo. Per­nilongos de nuvem. Temos que viver aqui 24 horas com portas e janelas fechadas com telas. Estância turística que o turista não vê”, denuncia.

A reportagem da Folha foi verificar in loco o problema e constatou que no local existe um aterro, bem grande, inclusive esse aterro, ao que se informa, teria encoberto a nascente de uma mina d´água na é­poca da construção do Jardim Harmonia.

No local há um bueiro que provavelmente vem do Jardim Campo Belo e o mesmo vaza uma quantidade de água de esgoto que desce na antiga calha dessa mina, ou seja, on­de corria água limpa e cris­talina da mina, agora corre somente água suja e fétida de esgoto a céu aberto que depois de a­proximadamente uns mil metros deságua no Cór­rego dos Pretos.

“É inegável que a água que corre dali é de esgoto, perceptível pela cor a­cin­zentada e pelo odor. Não bastando isso, mais abaixo há uma área em que foi cercada para o plantio de árvores para reflorestamento, e que hoje é também utilizado para a criação de cavalos e pequenos rebanhos bovinos. E nos últimos dias colocaram fo­go nessa vegetação, matando pequenas árvores e a vegetação rasteira do local, destaca o repórter Silvio Facetto.

TINHA NASCENTE
O local, segundo se informa foi objeto de reportagem desta Folha datada do dia 21 de Julho de 2013, que denunciava que nascentes que gerariam a­té 20 mil litros de á­gua por hora seriam extintas pela obra que acabou por construir o tal do bueiro que ho­je jorra esgoto a céu a­berto.

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