O metalúrgico, João Carlos Fedato, de 53 anos de idade, que residia na rua Antônio Benfati, 305, Jardim Paulista, zona leste da cidade de Olímpia, foi assassinado no início da noite da terça-feira, dia 24, por volta das 18h30, com vários golpes de faca, que teriam sido desferidos pelo moto-taxista, Alessandro Luiz Souza Conceição, vulgo Nego, de 23 anos, que reside na rua da Castanheira, número 40, no Jardim Luiz Zucca, conhecido por Cohab II, na zona sudoeste da cidade de Olímpia.

Fedato chegou a ser socorrido até a Santa Casa de Olímpia, onde chegou já sem vida devido à gravidade dos ferimentos. De acordo com o que foi apurado inicialmente, pela Polícia Civil de Olímpia, Fedato teria procurado Nego para que ele assumisse na terça-feira, a paternidade de um filho que está sendo gerado pela filha, caso contrário o procuraria para matar.

Por causa dessa ameaça, Nego chegou a se mudar para o número 306, também na rua Castanheira. Também em razão de ter sido ameaçado, na tarde da terça-feira, cerca de 4h30 antes do crime, Nego procurou a Delegacia de Polícia, inclusive, para prestar queixa contra Fedato.

O autor do crime fugiu em seguida. Para tanto, contou com a ajuda de seu tio, o eletricista João Batista Alves de Souza, de 38 anos, que reside na mesma casa que Nego, usando o veículo Voyage, ano 1982, cor branca, pela estrada municipal José Recco, que liga a cidade de Olímpia a Severínia.

A Polícia Militar, depois de receber denúncia anônima informando a fuga, conseguiu encontrar o carro nas proximidades de um canavial na Fazenda Gema, já chegando no povoado de Álvora, mas já sem a presença de Nego, embora com marcas de muito sangue.

De acordo com o relato de João Batista, o sangue seria de Nego, que, segundo a informação do advogado Antônio Martins Correia, contratado pela família do acusado, estaria também gravemente ferido. Até o final da manhã da quarta-feira, dia 25, Nego se encontrava ainda desaparecido.