O terceiro caso, de acordo com a coordenadora de Vigilância e Saúde, Marli Manzatto Belucci dos Santos, é de um homem de 39 anos de idade, que, por decisão própria, buscou um médico da cidade de Ribeirão Preto, para ter mais certeza se é apenas mais um caso de pneumonia, ou seja, uma decisão particular do paciente. “Foi para lá porque queria mais esclarecimentos para saber se era apenas uma pneumonia, mas não foi encaminhado como um caso grave. Ele foi por conta própria e em veículo particular”, disse.

Sobre as duas crianças, o menino de 11 anos a amostra foi colhida na quinta-feira, dia três e do menino 10 anos a amostra foi colhida na sexta-feira. A expectativa, agora, é para a chegada dos resultados, que têm demorado além do prazo de sete dias previsto inicialmente. “Mas estão bem, estamos monitorando”, avisou.

O caso desses meninos causou mais preocupação e chegou a ser tratada como um possível “surto de síndrome gripal”, porque estudam na mesma escola e havia outras crianças apresentados sintomas de febre.

Porém, o surto não foi confirmado, depois que a vigilância esteve na escola para investigar, na manhã da sexta-feira, dia quatro. “Não teve nada. As outras pessoas da mesma sala não tinham mais os sintomas, a não ser uma febre baixa. Então, não é caracterizado como surto”, informou.

Por isso, a coordenadora de Vigilância e Saúde recomenda às mães que quando os filhos apresentarem quadro de febre ou tosse, não mandá-los para a escola. “Se tiverem febre devem procurar o postinho mais próximo e sempre avisar qual a escola a criança freqüenta”, solicita.

Até agora, embora o antiviral Tamiflu tenha sido receitado apenas para três pessoas, no total a Secretaria registra 13 casos suspeitos, um deles, o de uma mulher de 25 anos de idade que ficou internada na Beneficência Portuguesa de São José do Rio Preto, cujo exame deu negativo para gripe suína e chegou na tarde da sexta-feira, dia quatro.