A polícia local registrou duas situações que podem estar a demonstrar que uma nova moda no mundo do crime estaria sendo instituída: danificar veículos e não levar nada.

O primeiro caso aconteceu no estacionamento do Pesque Pague do Japonês no domingo, 19, quando o economista Pedro Henrique Orestes de Souza, de 43 anos, residente na av. Ronaldy Remondy Junior, Jardim Tênis Clube, deixou o automóvel I/MMC Grandis, fabricado em 2005, no estacionamento do Pesque Pague do Japonês e algum tempo depois o encontrou danificado.

Embora o fato tenha ocorrido no domingo, dia 9, Pedro compareceu na Delegacia de Polícia de Olímpia para registrar a ocorrência apenas na manhã do dia 21, terça-feira, por volta de 9h30.

Aos policiais civis ele contou que deixou o veículo placas DRH9394, cor prata, estacionado em uma das vagas do estacionamento do Pesque Pague, por volta de 11h45 e quando retornou, por volta das 15 horas, constatou que o vidro fixo traseiro do lado direito havia sido danificado, porém, nenhum objeto foi subtraído. Sem indícios de autoria, o caso foi registrado como furto qualificado tentado.

DUAS MOTOS DE UMA VEZ
O outro caso de dano a veículos aconteceu na tarde de quarta-feira, dia 22, na Rua Conselheiro Antônio Prado, próximo ao cruzamento com a Américo Brasiliense, quando duas motos foram danificadas.

Por volta das 18 horas, daquele dia, Misian Janielli dos Santos, de 24 anos, residente no Jd. Morada Verde, juntamente com Marilia Cristina Miranda da Silva, residente da Cohab I, compareceram na Delegacia de Polícia local e relataram que trabalham na esquina da rua Américo Brasiliense com a Conselheiro Antônio Prado e deixam seus veículos em estacionamento próprio para motociclistas.

Mas a surpresa se deu, à tarde, quando iam utilizar os veículos, uma Honda CG 125, ano 2007 e uma Honda Bis 125 e perceberam que estavam parcialmente danificadas.

A moto de Missian estava com a “rabeta”, a manopla e o retrovisor danificados e a de Marília estava com risco na carenagem e na alça de apoio traseira. Marília informou que esta não foi a primeira vez que isto acontece, mas não registrou ocorrência sobre os fatos anteriores.

Na delegacia, o fato foi registrado como Dano Consumado.