03 de outubro | 2011

Marcado o júri dos irmãos acusados de matar João Carlos Fedato

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Está marcado para ser realizado no próximo dia 23 de novembro o julgamento dos irmãos, o mototaxista Alessandro Luís Souza da Conceição, o “Nego” (foto) e o açougueiro Leandro Souza da Conceição. Eles são acusados de homicídio triplamente qualificado, praticado contra João Carlos Fedato, em novembro de 2009.


De acordo com a denúncia formulada pelo Ministério Público, por motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, os irmãos, efetuaram disparo de arma de fogo e desferiram mais de 20 golpes de faca, provocando os ferimentos que foram a causa da morte.


Ainda de acordo com a denúncia, Alessandro, o “Nego”, manteve relacionamento com Janaina, filha de Fedato, que engravidou. Quando soube, o pai ficou transtornado e passou a assediar “Nego”, exigindo que ele assumisse a paternidade. No dia do crime, Fedato esteve na casa de Lenadro. Os irmãos, segundo a denúncia, saíram repentinamente da casa, empurrando, violentamente, a vítima, que caiu no chão. “Nego” é acusado de ter desferido as facadas e Leandro de ter efetuado o disparo.


Por sua vez, em juízo Alessandro alegou, em resumo, que teve um breve relacionamento com a filha da vítima, ela engravidou e então Fedato passou a lhe ameaçar, exigindo que assumisse a criança e abrisse uma conta na farmácia em nome dela e ainda lhe ameaçava de morte. No dia dos fatos estava na casa de seu irmão Leandro, quando Fedato chegou de bicicleta e lhe agarrou pela camisa e rolaram no chão.


Alessandro afirma que quem estava com a faca e o revólver era Fedato e teria conseguido desarmá-lo e desferido os golpes. Sobre o tiro, ele alega que a arma disparou. Já Leandro alega que não participou do crime e não efetuou disparo contra a vítima. Sua intenção era apenas separar o irmão e a vítima que estavam se atracando.


RÉU ABSOLVIDO


Em julgamento realizado na última quarta-feira, que teve quatro horas e meia de duração, o réu Sérgio Rodrigues Bernardino foi absolvido. O advogado de defesa, Elizelton Reis de Almeida, defendeu a tese de legítima defesa que foi acatada pelo corpo de jurados.


O réu era acusado de homicídio qualificado contra Rafael Francisco, praticado em março de 2004, no interior do Bar do Marcolino, no jardim Campo Belo, em Olímpia. Foi desferido um golpe de cadeira de ferro na vítima. O réu alegou que por três vezes em datas diferentes, foi provocado por Rafael, que cuspiu em uma porção, tomou sua cerveja e na última vez teria jogado cerveja em seu rosto.

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