23 de junho | 2013

Manifestantes cobraram desde o aumento da água a problemas da saúde e educação

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Recordando o movimento “Caras Pintadas”, que também tomou conta do País e culminou com a queda do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em dezembro de 1992, quase duas mil pessoas tomaram algumas das principais vias de Olímpia na tarde da quinta-feira (20), para demonstrar seu descontentamento com as coisas da cidade, principalmente.

Durante a passeata cobraram do prefeito Eugênio José Zuliani desde o aumento do preço da água a até problemas que incomodam nas áreas da saúde e da educação.

Mas os manifestantes se preocupavam com o fluxo de veículos e pessoas, algumas que deixavam seus locais de trabalho retornando para suas casas. Por isso: “Desculpe o transtorno, queremos melhorar Olímpia”, era frase que ia à frente da manifestação.

Em relação à saúde duas das frases carregadas eram: “Será que algum dia teremos hospital” e “Turistas não passem mal, em O­límpia não tem hospital”. Por outro lado, o setor da educação não foi deixado de lado: “Cadê as vagas nas cre­ches, a lei não é educacional?”.

Porém, houve recados diretos ao prefeito Eugênio José Zuliani: “Enquanto a gente trabalha, o Geninho só viaja”, “Me chama de turista e investe em mim”. “Paz sem voz não é paz, é medo” e “Contra a PEC – UPA melhor já – circular R$ 2,50 é roubo – mais democracia menos ditadura”.

Além dessas, outras também chamaram a atenção: “Queremos saúde padrão FIFA”, “Com tantos impostos e corrupção, só sobrou dinheiro para uma cartolina”, “Trans­porte para todos os universitários”. “Prá onde vão os impostos”. “Senhores governan­tes, vocês acham isso uma falta de Educação? Desculpem, mas vocês não investiram nisso” e “Chega de im­pro­bidade”.

NÃO FALTOU PAUTA DE ASSUNTO

Até a imprensa considerada atrelada ao gabinete do prefeito foi mencionada: “Abaixo a imprensa puxa saco”. Outras: “A corrupção é o câncer da sociedade”, “Não são os políticos que destroem o Brasil, mas sim você que vê e não faz nada”, “Pão com circo acabou, Olímpia acordou”, “Um mudo não mu­da”, “Por dignidade. Por respeito. Merecemos” e “Somos uma re­volução. Somos uma ideia em prol da Saúde, Educação e ao transporte universitário gratuito”.

“Todos contra o aumento a­bu­sivo da água”, “Povo passivo, cor­rupção ativa – Acorda Olím­pia”, “Menos eu, mais nós”, “SUS = Somente Uns Sobrevivem”, “Tem tanta coisa errada que não cabe num cartaz”. “UEUO cadê você?”, “Man­tenha a calma estamos mudando a nossa cidade”, “Gover­nan­tes os seus pesadelos estão apenas começando”, “Corrupção tem que ser crime hediondo” e “Pega os turistas e enfia no SUS”. 

Mas também houve frases relacionadas às manifestações em todo o país: “O gigante acordou”, “Sou brasileiro, não idiota”, “Somente a educação pode mudar o Brasil”, “Consciência de classe já”, “Fora Feliciano!!! Es­ta­mos em um estado laico”, “Prá cima revolução”, “Somos o futuro da Nação” e “A ditadura acabou só falta avisar a polícia”.

“Quem ousaria dessas vozes duvidar”. “Deixa a natureza se manifestar”. “Cabeça vazia oficina do governo”. “Não à PEC 37”. “Todos a­creditam no futuro da nação”. “Feliciano não esquecemos de você!!! Só estamos cuidando de uma merda de cada vez”. “Nós contra a Nação”.

BOM HUMOR

Mas o bom humor esteve presente o tempo todo em que durou o manifesto. Um jovem carregava um cartaz: “Baixar o preço da cerveja”.

Por outro lado, uma criança carregava um cartaz indicando o que poderia até ser uma ideia para atender melhor os turistas: “Quero Mac Donald em Olímpia”.

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