19 de setembro | 2011
Mãe pode ir a júri popular por provocar aborto
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Deverá ser instaurado inquérito policial na DDM-Delegacia de Defesa da Mulher, pela delegada Maria Teresa Vendramel, para apurar um aborto que teria sido provocado por Silvana de Souza, de 26 anos, moradora no CDHU III. A acusada poderá ser julgada em júri popular no fórum de Olímpia.
Silvana é amásia de Evandro de Andrade, de 27 anos, vulgo “Sapinho”, preso em flagrante na quarta-feira, acusado de tráfico de drogas e na abordagem da Polícia Militar acabou abandonado o filho que estava em um carrinho de bebê. Ele estava com 6 porções de maconha e 25 pedras de crack. Depois de autuado em flagrante “Sapinho” foi encarcerado na cadeia de Barretos.
Já o aborto teria sido provocado e Silvana deu entrada na Santa Casa de Misericórdia de Olímpia na madrugada de ontem, por volta das 2h30, dizendo que estava com fortes dores abdominais. Segundo registrado na Polícia Civil, ela teria confessado à médica Mariana que havia ingerido chá de erva de
São Caetano e consumido crack e maconha, com a intenção de interromper a gestação.
Ainda de acordo com o registro policial o feto era do sexo masculino, pesando 700 gramas e tinha cinco meses de gestação. A mãe, que a princípio corria risco de morte, permaneceu internada na Santa Casa. No entanto, na tarde de ontem ela já passava bem e estava em um dos quartos do hospital local.
Segundo o delegado João Brocanelo Neto, que estava de plantão na delegacia de polícia de Olímpia, Silvana Souza não foi presa em flagrante porque ela estava internada e a médica Mariana, que deverá ser arrolada como testemunha, não tinha condições de deixar o hospital para prestar depoimento na delegacia. Com isso, optou pelo registro do boletim de ocorrência e encaminhou o caso para a DDM.
Segundo o delegado o crime de abordo é julgado em júri popular e a pena prevista é de um a três anos de reclusão. A acusada deverá responder o processo em liberdade.
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