02 de agosto | 2011

Madeireiro é morto com tiro de espingarda calibre 12 na boca em Cajobi

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No último domingo, dia 31, aconteceu mais um homicídio na região. Foi em Cajobi e tudo leva a crer que tenha sido mais um crime passional.

O fato ocorreu por volta de 18h35, na rua Luiz Gonzaga da Costa, no bairro CDHU, em Cajobi, no bar do Breu.

A vítima foi o madeireiro Solimar Antônio Paiola, 52 anos, morador na rua Venário Sandrini, centro, em Cajobi.

O acusado é José de Assis Batista, 50 anos, morador na rua João Vanzela, no bairro CDHU, em Cajobi.

Segundo foi registrado na polícia, José chegou no bar do Breu, em Cajobi, com seu veículo Fiat Strada, placas de Cajobi, e disparou uma espingarda calibre 12, na boca da vítima. Em seguida, evadiu-se do local.

A vítima foi socorrida pela PM de Cajobi e levada até a Santa Casa da cidade, porém, a médica de plantão constatou o óbito assim que o madeireiro chegou ao hospital.

A polícia localizou uma arma de fogo na residência do acusado. A espingarda Bereta calibre 28, com 26 munições deflagradas e seis intactas, todas calibre 28.

No bolso da vítima foram encontradas pela enfermeira da Santa Casa, sete balas calibre 12, sendo seis intactas e uma deflagrada.

O sargento Granados, ouvido pelo repórter Valter Carucce, da rádio Difusora AM, disse que até o momento não tinha informação sobre o paradeiro do assassino.

Segundo o sargento, José de Assis Batista, ele trabalhava numa propriedade rural nas proximidades de Cajobi. Era uma pessoa tranquila, até o dia que cometeu o homicídio, assim como a vítima, Solimar, que era cidadão cajobiense, tinha uma madeireira e vivia fazendo seus negócios de madeira sem ter passagem alguma pela polícia.

O crime também teria chocado a cidade que há seis anos não registrava crime de homicídio. O último foi em 2005.

Granados contou que assim que a vítima encostou o veículo e desceu e entrou no bar do Breu, na Cohab, pouco minutos depois, encostou o autor dos fatos, falou alguma coisa e, em seguida já efetuou o disparo, acertando na altura da boca da vítima.

"Tinha algumas pessoas no bar e, inclusive, algumas crianças nas proximidades, felizmente ninguém mais foi atingido" afirmou.

O policial informou também que há 15 dias atrás foi registrado um Boletim de Ocorrência de lesão corporal. "Na ocasião, Solimar, que agora foi a vítima, agrediu fisicamente e agora autor do homicídio e creio que deva ser por conta disso que tenha se dado os fatos" explicou.

Segundo comenta-se na cidade, teria sido um crime passional. Solimar, o madeireiro que morreu, teria tido alguma coisa com a ex-mulher do José, o autor do crime.

Os dois teriam se desentendido por causa disso, aí teria ocorrido a agressão de Solimar sobre José, há 15 dias atrás, que foi objeto do Boletim de Ocorrência registrado pela polícia daquela cidade por lesão corporal.

José que havia sido a vítima da lesão corporal teria dito então para Solimar que este teria 15 dias para desaparecer de Cajobi, senão iria morrer.

O sargento Granados não confirma esta versão e diz que vários comentários estão correndo na cidade, mas nenhum até agora foi oficialmente confirmado.

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