08 de novembro | 2009

Liberado tráfego entre Olímpia e Rio Preto depois de 53 dias

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Depois de 53 dias e de uma vistoria que durou cerca de duas horas, realizada no final da manhã da terça-feira, dia 3, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de São Jose do Rio Preto decidiu pela liberação para o tráfego de veículo na ponte sobre o rio Turno, na rodovia Assis Cha­teaubriand, (SP-425), no trecho entre Olímpia e a cidade de Gua­piaçu, a partir do início da manhã deste sábado, dia 7, por volta das oito horas.

A rodovia foi interditada em seus dois sentidos, a partir da zero hora do dia 16 de setembro de 2009, para a reconstrução da ponte. O prazo para a conclusão da obra que, inicialmente era de 60 dias, foi antecipado. “Conseguimos antecipar os trabalhos na ponte em cerca de 10 dias”, declarou o diretor regional do DER de São José do Rio Preto, Natal Ta­kas­hi Arakawa.

No entanto, as obras ainda não foram totalmente concluídas. Uma passarela e uma ciclovia que estão sendo construídas a lado da ponte, para dar mais segurança a pescadores que procuram o local, deverão ser concluídas somente no mês de dezembro. “Apesar da liberação, os motoristas precisam ficar atentos no trecho, pois as obras no local continuam até o final deste ano. Vamos ainda fazer uma ciclovia”, avisa o diretor. O projeto da obra que está sendo realizada pela empresa Tofer Engenharia, da cidade de Pira­cicaba, que segundo o DER, estão sendo investidos cerca de R$ 1,7 milhão, previa o alargamento da ponte e os sistema de segurança para pedestres e ciclistas.

Conforme foi antecipado pela reportagem desta Folha na edição do sábado, dia 31 de outubro, o diretor anunciou no final da manhã da terça-feira passada, dia 3, a liberação do tráfego de veículos sobre a ponte do rio Turvo, na altura do quilômetro 157+500 da SP-425.

A reconstrução da ponte foi decidida quase quatro anos após um laudo emitido no mês de outubro de 2005, pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), do Estado de São Paulo, confirmando os problemas que colocavam em risco a estrutura de sustentação da ponte e a necessidade de restaurar pilares e arcos de concretos que mantêm em pé uma obra de mais de 50 anos.

Durante a reforma da ponte, o DER sinalizou o trecho para evitar o trânsito de veículos e informou rotas alternativas para os motorista. Há pelo menos três opções de rotas alternativas. As rodovias Transbrasiliana (BR-153), Armando Salles de Oliveira e Pedro Monteleone, que ficam no entorno, são utilizadas como desvios.

Ponte nova

De acordo com o diretor da Tofer, Onei Torquato Ferreira, responsável pela obra, a nova ponte que antes tinha suporte para 24 toneladas, passou agora a ter capacidade de suportar 45 toneladas. “A recuperação foi total desde a parte de fundações que foi toda reforçada, pilares, vigas travessas, tabuleiro e plataforma de rolamento”, explicou.

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