30 de janeiro | 2011

Laranja: Olímpia perdeu seis posições no ranking

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Muito longe da realidade vivida a partir do final da década de 70, quando, inclusive, surgiu a Citrovale, o município de Olímpia perdeu seis posições no ranking de produtores de laranja no Estado de São Paulo. Consta que foram perdidos 7 milhões de pés no período de aproximadamente 20 anos.

Nos dias atuais, Olímpia está longe da potência cítrica que foi há décadas atrás. Em 20 anos, o parque citrícola local perdeu 7 milhões de pés de laranjas, caindo da quarta colocação em produção de citros no Estado de São Paulo, que tem o maior parque produtor do mundo, para a 10.ª colocação.

A informação é do diretor do escritório regional do Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citriculutra), agrônomo João Francisco Kapp. Segundo ele, a cana-de-açúcar e a seringueira em grande parte, ocupam as áreas que antes eram da laranja.

De acordo com ele, há aproximadamente 20 anos atrás, o município tinha 10 milhões de pés produzindo em média 2,8 caixas cada um. Mas de lá para cá o volume foi reduzindo para os 3 milhões atuais. A produço é de 6 milhões de caixas.

Ainda assim, o setor representa um bom filão econômico para o município, já que fatura a cada safra, entre R$ 84 milhões e R$ 90 milhões, considerando os valores de R$ 14 a R$ 15 por caixa de 40,8 quilos.

Mas mesmo registrando grande queda Olímpia ainda responde por aproximadamente 2% de toda a fruta produzida no Estado, nesta safra, segundo estimativa feita pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), em parceria com a Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo (SAA).

A colheita da safra 2010 foi antecipada por causa das condiçes climáticas e mais de 80% da produção foi colhida entre junho e outubro.

A produção deverá ficar em 292,7 milhões de caixas consideradas padrão de colheita, ou seja, que pesam 40,8 quilos de laranjas. O município contribuiu com seis milhões delas.

O levantamento da safra, realizado pela Conab, Instituto de Economia Agrícola (IEA) e Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), revelou que, do total  de caixas padrão a serem colhidas nesta safra, 83,4%, ou 244,2 milhões, têm como destino as industrias processadoras de suco e 16,6%, ou 48,5 milhões, vão para o mercado in natura.

A área ocupada com laranja no Estado soma 620 mil hectares e a produtividade média é de 1,7 caixa por pé.

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