02 de março | 2024

Juiz manda assessor de gabinete de Cunha parar de atacar Geninho

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CALA A BOCA MAGDO!
O juiz, inclusive, além de estabelecer multa de R$ 5 mil por violação, em certo trecho da sentença, manda comunicar o próprio prefeito da decisão para que tome conhecimento dos atos que vêm sendo praticados pelo funcionário comissionado em seu gabinete.

 

O juiz Alexandre Cesar Ribeiro, da Vara do Juizado Especial Cível e Criminal de Olímpia, decidiu na tarde de quinta-feira, 28, mandar o assessor de gabinete do prefeito Fernando Cunha, Thiago Degasperi, conhecido como Titi e também por fazer defesas mirabolantes de quem está do lado e acusações estapafúrdias contra quem o chefe é contra, cumprir acordo firmado em 2019 e parar de atacar o pré-candidato Geninho Zuliani pelas redes sociais.

Na decisão, o Juiz Alexandre Cesar Ribeiro determina a proibição de qualquer ato de manifestação pública por parte do assessor, direta ou indiretamente, envolvendo Geninho ou seus familiares, sob pena de uma multa de R$ 5.000,00 por violação.

Além disso, o assessor deve remover todos os comentários prejudiciais das redes sociais dentro de dez dias úteis, sob a ameaça de uma multa diária adicional de R$ 1.500,00 por descumprimento ou cumprimento parcial, limitada a vinte dias.

O juiz também determinou que o gabinete do prefeito municipal de Olímpia, Fernando Cunha, seja notificado sobre a sentença e os atos de descumprimento por parte do assessor, destacando a relação de subordinação entre o assessor e o prefeito.

De acordo com o documento judicial, o assessor, anteriormente, havia admitido ser responsável por atos prejudiciais à reputação do demandante. Além disso, comprometeu-se a manter absoluto silêncio sobre qualquer fato ou ato que envolvesse o demandante, seja em sua vida pessoal, profissional ou política, incluindo os familiares de primeiro e segundo grau, sob a ameaça de uma multa diária de R$ 1.000,00, chegando ao limite de R$ 20.000,00.

Entretanto, foram identificados comentários desabonadores na internet e em redes sociais, atribuídos ao assessor, que contrariam a ordem judicial anterior.

Esses comentários mencionam atos e fatos relacionados a Geninho em sua capacidade pública, sugerindo um uso político das manifestações para prejudicá-lo politicamente.

Tudo teve início em uma ação na justiça eleitoral vencida pelo então candidato a Deputado Federal Eugênio José Zuliani em que o agora assessor de gabinete do prefeito Fernando Cunha, Thiago Degasperi, conhecido como “Titi”, que com páginas fake no Facebook fazia campanha abertamente contra o candidato com insinuações sobre sua vida pessoal e política.

Com a vitória na justiça eleitoral, Geninho entrou com ação por dano moral logo a seguir, ainda em 2018 contra o hoje bajulador agressivo do Prefeito Cunha e deste processo surgiu um acordo que perdoava a indenização de pagar pelo dano, mas exigia a obrigação de fazer, em que o assessor de Cunha teria que retirar todas as suas publicações na internet e se abster de fazer qualquer comentário negativo contra Geninho e seus familiares futuramente.

Ocorre que o agora assessor de gabinete do prefeito (que apoia pré-candidato à sua sucessão), estaria atacando frontalmente Geninho, que também é pré-candidato a prefeito pelas redes sociais. O juiz inclusive coloca como endereço alternativo para citação de Titi, o gabinete do próprio prefeito e que este também seja cientificado dos atos cometidos pelo seu funcionário direto.

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