As notas são dadas de acordo com a observação de sete itens: estrutura de apoio, frente de trabalho, taludes e bermas, superfície superior, estrutura de proteção ambiental, características da área e outras informações (que abrange a presença de catadores, moscas, animais e queima do lixo, entre outros).

Cidades com notas de 0 a 6 têm o aterro considerado inadequado. Quem obtém de 6,1 a 8 é considerado controlado e, de 8,1 a 10 o aterro é considerado adequado pela Cetesb.

Apesar de ser um dado ruim para as cidades envolvidas, a região é considerada boa, já que apenas 7,3% dos 82 municípios estão no índice considerado inadequado. Os aterros da grande maioria, 73%, são considerados adequados.

O gerente em exercício da Cetesb de Rio Preto, Daniel Mario Gomes Pinto, explica que, na maioria dos casos, as notas baixas são decorrentes de problemas operacionais. “As questões estruturais e locacionais são analisadas antes da concessão da licença. Depois, o que mais dá problema são as questões como presença de catadores, de urubus, lixo descoberto ou em valas rasas”, afirma.

Essa avaliação é levada em consideração para a obtenção do selo Município Verde Azul, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, que proporciona acesso a verbas para investimentos municipais.