Funcionários da Secretaria Municipal de Obras, Engenharia e Infraestru­tura, começaram na tarde desta sexta-feira, dia 5, os trabalhos para a recuperação de uma caixa d’água que poderia cair no interior do terreno onde está o prédio da antiga Associação Beneficência Portuguesa de Olímpia. Assentada em uma torre nas proximidades da divisa com uma rua, a queda desse reservatório de água, que já estava desativado, poderia ca­usar ferimentos em pessoas que estivessem passando pelo local.

De acordo com a assessoria, a Secretaria Municipal de Obras, Engenharia e Infraestrutura realizou vistoria técnica para avaliar a estrutura da caixa d’água (desativada) da Beneficência Portuguesa, que estava com risco de uma queda iminente.

Mas para iniciar o reparo seria necessário pri­me­­i­ra­mente realizar a lim­peza e remoção de entulhos (pedaços de telhas, madeira, tijolos e etc.), a retirada da cobertura de telhas cerâ­mi­cas e estrutura de madeira que está sem trava­mento.

Em seguida será realizado um novo telhado seguindo o padrão construtivo existente, procurando aproveitar uma parte da estrutura de madeira e telhas cerâmicas retiradas. Realizará também a execução de calçadas de proteção ao redor da caixa d’á­gua para proteger fundação da percolação de água no terreno.

De acordo com o que foi apurado pela reportagem, após ter conhecimento de uma denúncia via Facebo­ok, é de que o local está fechado e sendo moni­tora­do diariamente pela Prefeitura Municipal, inclusive com um vigia que também per­manece no local durante os finais de semana.

Entretanto, a torre citada na rede social, também está isolada e na quinta-feira desta semana, dia 4, engenheiros da Prefeitura Municipal estiveram no local para fazer um laudo específico da torre.

No entanto, também segundo informação da assessoria, uma das dificuldades enfrentadas é que a Prefeitura Municipal está aguardando uma decisão da justiça sobre o destino do local.

Embora tenha sido concedida uma medida limi­nar pela juíza de direito da 1.ª Vara da Co­marca de O­límpia, Maria Heloisa Nogueira Ribeiro Machado Soares, consta que a Prefeitura não po­de fazer nenhuma mudança, até que a decisão da justiça seja definitiva. Por isso, por enquanto, só a zeladoria, o que provavelmente seria o caso de agora.