29 de setembro | 2008

Greve vai atrasar a emissão de RG e atestados de antecedentes

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 De acordo com o que foi informado na semana passada, pelo delegado Leonardo Isper Nassif Balbin (foto), que falou na condição de assistente da Delegacia Seccional de Barretos, a emissão de cédulas de identidade (RG) e atestados de antecedentes policiais vai atrasar por causa da greve da Polícia Civil. Segundo ele, normalmente, no caso das identidades, a demora girava em torno de dois a três meses. Esse tempo, embora não indicasse em quando, será acrescido por causa da paralisação.

Porém, explica que não há uma média precisa de cédulas emitidas mensalmente. "Temos uma estatística, claro, mas é muito variável", informou. Para a emissão, o delegado explica que tem que ir para Ribeirão Preto, porque a foto é escaneada e a carteira é emitida no prazo de dois ou três meses de demora. "Evidentemente, em razão da greve esse prazo vai se alargar um pouco", explica.

A emissão de atestados de antecedentes criminais, embora dependente diretamente da Delegacia de Polícia local, também sofrerá prorrogação no prazo de entrega a quem solicitar. Normalmente, explica o delegado, o prazo da entrega é de cinco dias.

No entanto, e embora seja a regra ditada na cartilha de greve elaborada pela categoria, cada caso é analisado pelo delegado: "O bom senso vai dizer se aquele caso específico é o caso de se emitir o documento. Tivemos um caso aqui em Barretos de uma pessoa que tinha uma viagem há um ano agendada para o exterior e precisava tirar o visto, nesse caso foi expedido o atestado de antecedente, porque era uma situação excepcional".

O delegado contou também um caso em que a pessoa estava doente e necessitava da cédula de identidade e foi emitida com prioridade: "A gente também não pode punir a pessoa por causa de nossos movimentos. Temos bom senso e essa flexibilidade para analisar cada caso".

O atendimento, no entanto, não muda nada. O interessado, seja na cédula de identidade ou num atestado, vai à delegacia e protocola o requerimento ou já colhe as impressões digitais: "o que vai é demorar um pouco mais a expedição do documento". Por outro lado, garante que os serviços não estão parados. "Não podemos parar nosso serviço que é essencial à segurança pública", finaliza.

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