O Fundo de Defesa da Agricultura (Fundecitrus) fechou 11 escritórios na região norte e noroeste do estado de São Paulo, mantendo apenas o de Olímpia. No total foram fechadas 43 representações do órgão, deixando 913 funcionários dspensados. Mas a entidade não divulgou o número de desempregados na região. Além de Olímpia, foram mantidos apenas os escritórios de Araras, Araraquara e Avaré.

As demissões são resultado da mudança de atuação da entidade, que passará a focar a conscientização e educação fitossanitária, prestação de serviços e capacitação de produtores. A fiscalização dos pomares passará à Agricultura e Abastecimento do Estado, conforme convênio firmado anunciado na semana passada. Segundo a assessoria de imprensa da entidade, uma equipe de 21 engenheiros agrônomos vai atuar nessa área de educação.

Embora as regiões ainda não tenham sido divididas, o escritório de Olímpia deve ficar responsável por atender aos produtores dos 11 locais onde os escritórios foram fechados: Bebedouro, Buritama, General Salgado, Jales, José Bonifácio, Nova Granada, Novo Horizonte, Palmeira d´Oeste, Santa Fé do Sul, Tanabi e Votuporanga.

O Fundecitrus também disponibilizou um serviço telefônico para atender aos produtores que tiverem dúvidas sobre onde podem ser atendidos, por meio do 0800 11-2155. A nova postura do Fundecitrus visa o aprimoramento do manejo das doenças.

Segundo a assessoria da entidade, as ações de controle do greening foram insuficientes frente a dinâmica da doença. Em cinco anos, a incidência de talhões com a presença do greening passou de 3,4% para 24%.