25 de maio | 2018

Folha tentou circular no dia 25 até o último instante

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A Folha da Região de Olímpia começou a circular no dia 03 de abril de 1980. De lá para cá foram 2370 em 38 anos. Foram, em média, 62 edições por ano, já que em algumas fases de nossa história chegamos a circular mais de uma vez por semana.

Ao longo destas quase quatro décadas, foram raras as vezes que o jornal deixou de circular. E, agora, pela primeira vez, não distribui sua edição impressa, justamente por não ter como imprimir.

Esta semana, fomos pegos de surpresa com a informação de que faltaria papel para a impressão do jornal em razão da greve dos caminhoneiros.

Iniciamos, então, a busca por soluções alternativas para não interromper a circulação do jornal impresso. Até conseguimos a confirmação da possibilidade de impressão, mas já em condições de inviabilização de tempo para editar uma publicação com a qualidade e o padrão que este jornal tem apresentado ao longo de sua história. Esperamos que na próxima semana consigamos voltar à normalidade.

No entanto, não há o que se questionar quanto a nobreza do movimento que dá causa a este transtorno para a empresa e seus leitores e anunciantes. Uma causa justa.

É impossível assistir passivamente nosso país sendo literalmente vendido para o capital estrangeiro e ficar a mercê do lucro de grandes empresas com interesses neoliberais, ou seja, o lucro abusivo que leva o sistema atual a ter escancarada a sua intenção de usurpar mais de 200 milhões de seres humanos, como se estes fossem meras marionetes semialfabetizadas facilmente controladas por fakes, e propaganda repetitiva que transforma mentiras em verdades.

Um país que produz praticamente todo o petróleo que consome, não pode ser enganado por um modelo econômico que faz com que exportemos o petróleo bruto de melhor qualidade, sem qualquer valor agregado, sucateando, inclusive, nossas dezenas de destilarias, para importar de outros países a gasolina e o óleo diesel a preços em dólar, para remunerar grandes empresas e trabalhadores de outros países.

Tudo isso mascarado por uma mentira de que este é o modelo político e econômico melhor para o país, como se o correto fosse vender o pré-sal e nossas principais empresas, inclusive as chamadas estratégicas, para a China e os Estados Unidos e jogarmos a nossa independência que foi tão difícil de ser conseguida para a lata do lixo.

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