15 de fevereiro | 2015

Folha chega a 2,2 mil edições de luta contra o desejo de acabar com a liberdade de expressão

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No momento em que se discute em congressos de imprensa a continuidade do veículo jornal impresso, a Folha da Região de Olímpia chega neste sábado, 14/02/2015, à sua 2.200.ª edição registrando a história de Olím­pia e Região, sempre lutando contra o desejo de políticos, principalmente, de acabar com a liberdade de expressão.

A história da Folha foi mar­cada pelas dificuldades que geralmente passam veículos de imprensa de cidades do porte de Olímpia, mas graças ao empenho de seus vários colaboradores ao longo de todo este tempo e, ao acreditar que fazer jornalismo sério era possível mesmo onde sempre existiram políticos descendentes politicamente de coronéis, é que a Folha chegou onde chegou.

“Com certeza, o trabalho dedicado por parte de todos os profissionais que por aqui passaram, fez com que nós chegássemos até aqui. Aliás, em 3 de abril próximo vamos completar 35 anos de existência ininterru­pta”, comenta o editor do jornal, filósofo, advogado e jornalista José Antônio Arantes.

De acordo com ele, a Folha sempre manteve uma postura de independência e os seus arquivos são prova cabal disso. “Sempre, quem está fora do poder, adora a linha editorial do jornal, mas quando entra no poder muda de opinião. Este jornalista, que edita o jornal desde a sua fundação, inclusive, por não se subverter à todos eles, acabou conquistando uma legião de ex amigos, até de infância”, acrescenta o editor.

Mas a proposta, embora com todas as mudanças tec­nológicas, continua a mesma “que é defender os interesses de seus leitores, da sociedade como um todo e não o interesse pessoal de quem quer que seja. Fisicamente passamos por várias mudanças e já há mais de uma década temos também a edição na internet que também passou por adaptações e melhorias, tudo visando a­ten­der aos interesses dos leitores de Olím­pia e regi­ão”.

“Para o futuro – acrescenta o editor – fica a promessa de continuar sempre com o compromisso inalienável de não se submeter a nenhum político ou quem quer que seja, mesmo que se torne o único veículo de imprensa da cidade sem nenhum vínculo com este ou aquele político ou mesmo cidadão que queira acabar com a liberdade de expressão nesta cidade”.

Nas fotos acima alunos lendo o jornal em sala de aula em uma escola da cidade, o prédio do jornal há mais de 10 anos e a hoje comerciante, Bruna Arantes, filha do editor, lendo o jornal (há aproximadamente 15 anos) observada por um dos grandes colaboradores que a Folha teve (também considerado seu filho pelo editor) e que vivenciou a história do jornal dos seus 12 aos mais de 30 anos, Genival A. Silva, hoje advogado em Rondonia.

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