03 de janeiro | 2011

Família quer processar médico pela morte de bebê em Cajobi

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A família
de Silmara Perpétua Pereira Carvalho da Silva, de 21 anos de idade,
pretende processar o obstetra Cláudio Kubo. Ele é acusado de
negligência médica, por causa da morte de um bebê, no final da
tarde do dia 30 de dezembro de 2010. Silmara, que estava grávida de
oito meses, deu à luz um bebê morto.

Segundo a
família, no último mês a jovem passou cinco vezes pela Santa Casa
de Cajobi. “Foi medicada e mandada para casa todas as vezes”, diz
o marido de Silmara, o auxiliar de montagem industrial Paulo César
da Silva, de 25 anos.

O hospital
informou que Silmara foi atendida no dia 21, retornou no dia 26,
quando foi internada e voltou no dia 30, já com o bebê morto.

A médica
plantonista Maria Augusta Difroge, que atendeu Silmara, disse que ela
chegou ao hospital às 16 horas. “Chegou andando e disse que estava
com dor, um pequeno sangramento e que desde a hora do almoço não
sentia o bebê se mexer.”

Assim que
examinou a gestante, a médica percebeu que o coração do bebê não
batia. “Acionei o doutor Kubo, que me orientou a interná-la e veio
assumir o caso”, disse.

Kubo, que
realizou o primeiro parto da jovem há dois anos, disse que ela tem
histórico de pressão alta. “Na outra gravidez, ela também teve.
Estávamos controlando com medicamentos, mas na quinta-feira a
pressão alta causou o descolamento total da placenta, que resultou
na morte do feto”.

Segundo
Kubo, o descolamento corta o suprimento de oxigênio do bebê,
causando morte na grande maioria dos casos. O marido de Silmara
afirmou à reportagem do Diário da Região, de São José do Rio
Preto, que a família pretende
processar o obstetra.

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