A ex-secretária municipal de Saúde de Olímpia, Silvia Elizabeth Forti Stor­ti, diz que o Prefeitura te­ve de deixar o prédio em dezembro do ano passado por causa do encerramento do contrato de como­da­to, que na verdade foi ainda em 2015. “Era final de governo e a nova administração poderia ter se encarregado de limpar o prédio. As caixas de documentos e o que restou do aparelho de raio-X foram deixados lá porque pertencem à Sociedade Beneficência”, afirmou à imprensa local.

Segundo a ex-secretária, alguns equipamentos encontrados deteriorados nos fundos do prédio ou pertenciam a um antigo profissional médico ou à própria instituição. “Vários equipamentos eram deles mesmo (Sociedade), por isso não retiramos nem mandamos para o inservível. Muitos documentos eram também da Beneficência ou de outras gestões. Talvez tenhamos errado por não termos retirado aqueles das outras gestões”, justificou.

Quanto ao vandalismo, ela atribui a pessoas que provavelmente tenham entrado no prédio à noite até para usar drogas. “Desde que entregamos a chave nunca mais tivemos acesso”, afirmou. Para ela, “entrou gente” no prédio, “isto é fato”.

Já quanto aos remédios encontrados com data de validade vencida, ela disse que o responsável pela farmácia da Secretaria é que deve se justificar. “Eu não estava sabendo disso”, esquivou-se.

Ainda quanto ao prédio, disse que ele foi encontrado assim e não havia orçamento para uma reforma adequada. “E não continuamos lá porque a Santa Casa nos pediu de volta”, acrescentou.

Por outro lado, em entrevista que concedeu ao Diário da Região, o ex-prefeito Eugênio José Zuliani, diz que, quanto aos medicamentos vencidos são remédios que deveriam ter sido descartados e que de­ve ser apurada a responsabilidade dos funcionários que tinham essa função até dezembro do ano passado.