20 de setembro | 2020

Estudante diz que está sendo chantageada por conselheiro espiritual

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CHANTAGEM ESOTÉRICA!
Se não fizesse o que estava mandando,
seria punida pelos “guias espirituais”. A moça
de 20 anos de idade está sendo vítima
de estelionato e ameaça.

Uma estudante de 20 anos, moradora na Cohab I, alega que está sendo chantageada por um conselheiro espiritual. Na delegacia de polícia de Olím­pia foi registrado boletim de ocorrência para apurar crimes de ameaça e es­te­lio­nato. A garota afirma que já pagou cerca de R$ 2 mil ao conselheiro.

Na Polícia Civil de Olím­pia, na manhã de ontem, sexta-feira, 18, a estudante contou que no início de janeiro deste ano estava passando por problemas pessoais e acabou entrando em contato com um serviço de conselheiro espiritual e conversava com um número de telefone do DDD 16, com uma pessoa chamada Yago.

Informou na polícia que o tal Yago solicitou os seus dados cadastrais, endereço de e-mail e ainda mandou foto da carteira de identidade e o cartão do CPF. Informa que tais informações foram passadas depois de muita conversa e pressão psicológica para que ela fizesse o que ele estava mandando, pois caso contrário seria punida pelos “guias espirituais”.

PAGOU R$ 2 MIL

A estudante contou na polícia que chegaram a dizer que deveria pagar os valores, caso contrário, teria uma doença grave, câncer, iria sofrer um acidente e não andaria mais. Estima ter pago ao todo cerca de R$ 2 mil.

Ainda de acordo com a estudante que descobriu que a senha do seu e-mail foi alterada e que alguém estava utilizado seu e-mail para cadastros diversos, entre eles, mercado pago e uma empresa de publicidade de Santa Catarina. No e-mail, encontrou a solicitação de cartão de crédito em seu nome no mercado pago.

TRANSAÇÕES ILICITAS

Informou também a estudante na polícia, que o golpista fez um contrato de publicidade em seu nome em uma empresa de Santa Catarina. Disse que, em conversa com o gol­pis­ta através de mensagens, ele chega a confirmar que está utilizando o nome da estudante para fazer transações indevidas.

Informa ainda a estudante que ao tomar satisfações, ela passou a ser intimidada pela pessoa que chegou a sugerir que prejudicaria a sua vida pessoal e de seu namorado. Com isso, ficou temerosa e demorou para registrar a ocorrência.

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