11 de fevereiro | 2018
Entregadores de sorvetes são flagrados furtando 52 potes da Kibon no Iquegami
Acusados de terem furtado 52 potes de sorvetes da Kibon na rede de supermercados Iquegami, os entregadores Luiz Carlos Alvarenga Neto, de 30 anos e Eneilson Ferreira Dias, de 42 anos, moradores em Ribeirão Preto, foram autuados em flagrante na manhã de quinta-feira, dia 8, por volta das 9 horas.
O motorista e o ajudante chegaram ao supermercado Iquegami da avenida Aurora Forti Neves para entregar a carga de sorvete (consta, que seriam 240 potes) mas apenas depois da segunda conferência foi constatada a falta de 40 potes.
Com isso a Polícia Civil, através do investigador Rubens Quiles, foi acionada e diante das evidências os entregadores confessaram o desvio dos 40 potes e mais 12 na loja do Harmonia, da mesma rede.
Na delegacia de polícia de Olímpia os dois entregadores foram autuados em flagrante por determinação do delegado Ricardo Afonso Rodrigues.
Na audiência de custódia os acusados foram assistidos pelo advogado Leo Cristian Alves Bom e o juiz de direito Eduardo Luiz de Abreu Costa, que concedeu liberdade provisória para os dois, mediante pagamento de fiança no valor de um salário mínimo (R$ 954,00) cada um.
SORVETERIA NA COHAB
Os 52 potes de sorvetes foram recuperados pela polícia em uma sorveteria na Cohab. O proprietário alegou na polícia que não sabia da origem da mercadoria e que os entregadores pediram apenas para ele guardar, pois estavam com problemas na entrega.
Por sua vez, o motorista Luiz Alvarenga Neto, em seu depoimento, contou que trabalha para a empresa transportadora Grupo Imediato há três anos e que a empresa presta serviços para a Kibon. Contou que não possui antecedentes criminais e que esta foi a primeira vez que ele, juntamente com o seu colega, furtaram sorvete. Justificou alegando estar com problemas financeiros.
Por sua vez, o conferente de mercadorias do supermercado prestou declarações na polícia, onde alegou que a conferência do sorvete foi feita com um equipamento denominado coletor de código de barras e que não estava com a nota fiscal, que estava na mesa do depósito.
Contou que foram inseridas no sistema as informações relatadas pelos entregadores, que falavam a quantidade de cada sabor e ele ia registrando. O furto somente foi constatado quando o encarregado do supermercado fez uma segunda conferência. Comenta-se, que já existia suspeita de que estaria existindo desvio de mercadorias entregues pelos suspeitos.
INQUÉRITO POLICIAL
Na delegacia de polícia de Olímpia será instaurado inquérito policial com o objetivo de apurar se os acusados já haviam praticado outros furtos anteriormente e se tem outras pessoas envolvidas que podem ter facilitado a ação dos acusados. Também a polícia tentará apurar quem seria o comprador (receptador) da mercadoria furtada.
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