21 de outubro | 2009

Encontro do presidente da AFPMO com jornalista em restaurante acaba na polícia

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Um encontro entre o presidente precário da Associação dos Funcionários Públicos Municipais de Olímpia (AFPMO), ex-vereador Antônio Delomodarme, Niquinha, e o jornalista Leonardo Concon, acabou virando mais um caso de polícia na cidade de Olímpia.

O entrevero teria acontecido no início da tarde da segunda-feira, dia 19, por volta das 13h40, em um restaurante da Galeria 9 de Julho, por causa de uma suposta dívida no valor de R$ 900,00, que o jornalista deveria à entidade.

De acordo com o próprio jornalista “em meio a um almoço com sua filha e um radialista, ele (Niquinha) parou para agredir verbalmente e quase fisicamente este jornalista, gritando impropérios como ‘vagabundo’ e ‘malandro’, e ameaçando agredir com a cadeira, em que estava sentado, sendo impedido pela filha”.

Um boletim de ocorrência foi registrado às 14h30, cerca de uma hora depois, na Delegacia de Polícia, pelo delegado João Brocanello Neto. De acordo com o jornalista, “agora, haverá a denúncia de queixa-crime baseada em ‘calúnia, injúria, difamação, violação do artigo 42 do CDC (Código de Defesa do Consumidor), atentado à integridade física e moral, reparação de danos morais, e se possível uma análise mais profunda e real de seu estado físico e mental. Sem contar que é passível de um processo administrativo na prefeitura, já que é servidor”.

Consta que a cobrança é referente a uma dívida do cartão de compras no comércio, pela AFPMO, quando o jornalista atuava como funcionário público em cargo de comissão, nomeado pelo ex-prefeito Luiz Fernando Carneiro.

De acordo com o artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor Brasileiro, “na cobrança de débitos o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça”.

COMO FOI
Consta que, enquanto Niquinha almoçava com sua filha Janeclay e com o radialista João Alberto Prates, da Rádio Menina AM, no restaurante da Galeria 9 de Julho, ele parou para, primeiro provocar o jornalista “falando em tom mais alto (para ser ouvido) palavras como “vagabundo, malandro”.

“Ao notar que eu, simplesmente, o ignorei, como faço até hoje porque tenho conceitos bem definidos sobre ele, passou a gritar, atrapalhando o almoço dos demais fregueses”, afirma Concon.

Por outro lado, de acordo com o que foi divulgado pelo repórter João Baraldi, em um programa de noticiais policiais, da Rádio Menina AM, o presidente da AFPMO registraria um boletim de ocorrência, também, contra o jornalista.

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