24 de julho | 2016

Empresas de Telefonia são as campeãs de reclamações no Procon de Olímpia

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As companhias que prestam serviço de telefonia, tanto fixa como celular continuam sendo as campeãs de reclamações de consumidores que procuram o Procon de Olímpia.  Segundo a coordenadora do órgão de proteção ao consumidor de Olímpia, Tairini Foganholi Franzin (foto), o maior número verificado continua sendo do setor de telefonia.

No entanto, ela ressalta que tem chegado muitas reclamações de produtos com vício e com a crise também cresceram muito as relacionadas a assuntos financeiros, principalmente esse ano.  “Então, o ranking local ficaria em primeiro os assuntos de telefonia; depois, os produtos com vício e, em terceiro, as reclamações relacionadas ao setor financeiro”, explicou.

A coordenadora orienta para que o consumidor preste atenção na hora de realizar a compra, sempre se informando dos seus direitos. Um passo importante é sempre exigir a nota fiscal, que é o documento que possibilitará estar reclamando dos seus direitos. É um documento que ele tem sempre que exigir. Inclusive, se o fornecedor se negar a dar, ele pode eventualmente estar vindo aqui no Procon, que a gente vai abrir a reclamação a denunciar para a Receita porque é uma sonegação de imposto”, afirma.

CRISE FEZ DIMINUIR ATENDIMENTOS

Sobre o número de pessoas que procuram o Procon de Olímpia em busca de resolver seus problemas, Tairini  acredita que, em razão a própria crise econômica, acabou acontecendo uma redução. “Acredito que, por causa da crise, as pessoas passem automaticamente a reduzir o consumo, então os problemas também param de existir”, disse.

E complementou: “A gente tinha um número de atendimentos bem maior até o termino do ano passado que girava em termo de 400 atendimentos mensais. Com a crise, acabou reduzindo para cerca de 150 atendimentos mensais. Então caiu para menos da metade. A gente nota também que o consumidor tem tentado atualmente é cortar gastos, para tentar sair da crise. Ele vem tentar cancelar qualquer tipo de serviço que ele tenha com relação a telefonia, a plano a assinatura de revistas, de TV por assinatura, ou seja, está tentando cancelar serviços e como encontra dificuldades acaba procurando o Procon, destacou.

A respeito do procedimento que é adotado pelo órgão, a coordenadora salienta que quando o consumidor tem algum problema, algum impasse, é aberta uma reclamação e, com base nessa reclamação, o fornecedor é notificado. “No primeiro momento, não é nem uma reclamação e sim uma carta de informação que a gente manda para o fornecedor. A gente tem que fazer essa notificação para saber o lado do fornecedor. Aí a gente analisa os fatos e se nesse primeiro momento surgir um acordo, o procedimento está encerrado, se não, a gente marca uma audiência e aí é aberta a reclamação”, explica.

Num segundo momento é realizada uma audiência entre as partes e se não surgir um acordo, o consumidor é encaminhado para a justiça. “No juizado especial, que julga causas de até 20 salários mínimos, o consumidor não vai ter nenhum custo, então é uma via muito interessante pro consumidor. Se o consumidor tiver um advogado, a gente orienta ele a levar para o seu advogado”, complementa.

Todo o processo, segundo Tairini, leva em torno de dois meses. “Tem reclamações aqui que tem um procedimento que a gente chama de CIP eletrônica, com o fornecedor sendo notificado por e-mail e, nestes casos, tem acontecido de no outro dia o fornecedor já ligar para o consumidor e eles entrarem num acordo”, destacou. O Procon de Olímpia fica na rua Bernardino de Campos, 1440, no centro. O telefone é 3281-6734.

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