22 de setembro | 2019

Emissário despeja esgoto no Olhos D’água há mais de 1 ano a 500 metros do Thermas

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Um enorme tubo de e­missário que há um ano e dois meses foi denunciado por este jornal por estar des­pejando esgoto vindo da cidade diretamente no Olhos D’água, continua a poluir o riacho que deságua pouco mais de um quilômetro à frente no rio Ca­choeirinha.

A situação foi constatada esta semana por esta Fo­lha que esteve no local após os âncoras do programa “Cidade em Destaque”, que vai ao ar de segunda a sexta-feira pela Rá­dio Cidade, pelo Face­bo­ok e pelo Youtube, jornalistas Bruna Silva A­ran­tes Savegnago e José Antônio Arantes, terem recebido informação de que naquele local, no final da tarde o mau cheiro era intenso.

Quando o repórter da Fo­lha visitou o local em 21 de junho de 2018, havia um tubo que jogava esgoto no riacho. Bem ao la­do estava sendo colocado uma tubulação nova para, segundo informações passadas na época, ligar essa tubulação no emissário para levar até a ETE que es­tava sendo construída na margem da rodovia Assis Chateaubriand.

Ocorre que a ETE – Estação de Tratamento de Esgoto foi inaugurada em a­gosto, a tubulação parece estar concluída, mas o e­missário com um tubo de aproximadamente meio metro de diâmetro continua despejando o esgoto no Riacho Olhos D’água.

Segundo Silvio Facet­to, o esgoto continua caindo no leito do riacho em grande quantidade podendo ser milhares de litros de água por hora, misturadas com esgoto.

O repórter afirmou que para chegar ao local foi caminhando por uma mata nativa existente e que cerca de 300 metros do local já era possível sentir mau cheiro de esgoto. Segundo ele parece ovo podre.

Facetto argumenta que não esperava que a situação pudesse continuar do mesmo jeito que há um a­no e dois meses, pois acreditava que esse esgoto já estivesse sendo encaminhado  para a estação de tratamento que fica do outro lado da margem da rodovia.

O repórter desceu um pouco mais acompanhando o riacho que percebeu que a água está cinza, muito suja, com cheiro forte que deduziu poderia ter misturado esgoto doméstico e até substâncias químicas ou industriais.

DEBAIXO DA PONTE

Por outro lado, o repórter Silvio Facetto, ao fazer sua oitava visita semanal debaixo da ponte do riacho Olhos D’água, no cruzamento das avenidas Aurora Forti Neves com Wal­demar Lopes Ferras, portanto, já há dois meses, constatou que a situação continua a mesma. Um tu­bo de aproximadamente 15 cm de diâmetro continua despejando esgoto no local. Nenhuma manifestação do poder público foi o­bservada até o momento sinalizando para pelo menos um estudo para se saber de onde estariam brotando o esgoto que surge em borbulhas em quantidade considerável por debaixo da ponte em uma das margens do riacho, sendo visível além de ex­cre­men­to e até papel higiênico é sentido o fedor tradicional dos vazantes de esgoto.

OLIMPIA SEM ACENTO COMEÇOU A SER ARRUMADO

Outro descaso do poder público que ainda persistia até o início desta semana, mas que já era perceptível a correção na sexta-feira, 20, é o fato de os ônibus que estão servindo o transporte coletivo urbano da cidade desde 12 agosto, quando a Auto Viação Su­­zano Eireli assumiu, constarem em inscrito em suas laterais e também na parte traseira em letras grandes o nome de Olímpia sem o acento na letra i, ficando Olimpia ao invés de Olímpia.

Na tarde de sexta-feira, já era visível a correção pe­lo menos em alguns ônibus da empresa. A impressão que se tinha era a de que teria sido colado um adesivo cobrindo o erro, acrescentando o acento agudo no primeiro “i” da palavra O­límpia.

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