16 de fevereiro | 2020
Dupla presa após aplicar golpes de mais de R$ 50 mil em Olímpia
ESTELIONATOS! Sete vítimas já registraram queixa na delegacia de polícia de Olímpia.
Mesmo que em alguns casos as compras não tenha sido autorizadas, os golpes renderam cerca de R$ 54 mil aos golpistas.
Foram presos em flagrante Maurício Ferreira de Barros, de 27 anos e Lucas Fausto Meneses, de 28 anos, desempregados, moradores em São Paulo, acusados de aplicarem o “golpe do cartão”, em pelo menos sete moradores em Olímpia. Foram arrecadados cerca de R$ 54 mil.
O golpistas agiram em Olímpia, na segunda, dia 10 e na terça-feira, 11. Eles estavam hospedados em uma pousada na rua Bernardino de Campos, no centro de Olímpia, onde foram presos e confessaram os golpes.
A prisão dos estelionatários foi feita pelos policiais militares sargento Vinícius e cabo Eneilson, que foram informados nas proximidades da estação rodoviária de Olímpia por um mecânico, de 64 anos, que havia caído no “golpe do cartão” e tido um prejuízo de R$ 12.900,00.
O mecânico reconheceu o taxista que havia levado o golpista até o seu trabalho para buscar os seus cartões, se passando por funcionário do banco. O taxista contou aos policiais que havia realizado diversas corridas para um rapaz que estava hospedado na pousada no centro de Olímpia.
Com isso, na pousada, os dois suspeitos foram encontrados na recepção, onde foram reconhecidos e confessaram os golpes. No quarto onde estavam hospedados os policiais encontraram várias máquinas de cartões.
Os extratos foram conferidos e constatado que haviam realizado compras no valor de mais de R$ 53 mil, com cartões de olimpienses. Também foram apreendidos R$ 3.595,60 em dinheiro.
Os golpistas contaram que ficavam com 50% desse valor e os outros 50% com os proprietários das máquinas que residem em São Paulo. Eles foram autuados em flagrante na noite de terça-feira, na delegacia seccional de Barretos, onde permaneceram à disposição da justiça.
OS GOLPES
Inicialmente uma pessoa telefona para a vítima se passando por um funcionário do banco, contando que o seu cartão estava fraudado e sendo utilizado em compras em cidades do nordeste, especialmente Fortaleza/CE.
Com isso, a vítima recebe a orientação que precisa assinar uma autorização para bloquear o cartão e deve cortá-lo ao meio com uma tesoura. Em seguida é informada que um funcionário do banco (em alguns casos dizem que é um policial civil) vai até a casa da vítima, buscar a autorização e os cartões cortados.
Em poder dos cartões cortados, mas com os chips, os estelionatários realizam as operações. Mesmo que em alguns casos as compras não tenha sido autorizadas, os golpes renderam cerca de R$ 54 mil aos golpistas.
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