12 de novembro | 2017

Combustíveis sobem até 12% e preço da gasolina já chega a R$ 4, 12 em Olímpia

Compartilhe:

Uma pesquisa realizada pela reportagem desta Folha na manhã de quinta-feira desta semana, dia 9, indica que os preços dos combustíveis subiram até 12% nos postos re­ven­dedores de Olímpia, com a gasolina tendo o seu preço mais alto encontrado a R$ 4,12.

Mas a variação maior ocorre principalmente no caso do álcool automotivo que, na comparação do preço mais baixo verificado na cidade no início de agosto, próximo passado, em relação aos valores encontrados nas bombas a dois dias atrás foi o que mais subiu.

Em agosto o preço mais baixo do álcool, praticado na cidade, era R$ 2,19 o litro. Nesta última pesquisa, a reportagem encontrou o valor de R$ 2,45 o litro, como o valor mais baixo para revenda, uma variação de 11,87%.

Mas os percentuais variam bastante, como no caso do valor mais alto praticado pelos postos que foi R$ 2,69 o litro, ou seja, 3,86% quando comparado ao valor de R$ 2,59 que era vendido em agosto. 

No caso da gasolina também ocorre esse tipo de variação. O preço do litro mais baixo em agosto era R$ 3,55 e sofreu um reajuste de 9,57% e agora pode ser encontrado a R$ 3,89. Já no valor mais alto a variação foi de 3,258%, passando dos R$ 3,55 de agosto para os atuais R$ 4,12 o litro.

Também o preço do litro de álcool sofreu variações diferentes. No caso do valor mais baixo em agosto, que era R$ 2,89, o aumento foi de 10,38% passando para R$ 3,19. No caso do valor mais alto o reajuste foi de 7,69% passando dos R$ 3,25 de agosto para R$ 3,50 de agora.

SINCOPETRO

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), Roberto Uehara, diz que os postos vinham segurando os preços para o consumidor final desde o dia 6 de outubro e que os reajustes acumulados desde então chegam a 18,7%.

“Tentamos não repassar ao consumidor, mas chega um momento que não temos alternativas. Precisamos ter uma margem para pagar funcionários”, afirmou em entrevista que concedeu ao jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto.

Segundo ele, que representa os proprietários de postos de combustíveis, os constantes aumentos são vistos com preocupação pelos empresários desse ramo.  “Quanto mais caro, pior para nós, porque quanto mais sobem os preços, menos os postos vendem. Estamos vendo postos fechando por esse motivo”, disse.

PETROBRAS

Em nota, a Petrobras justificou o reajuste como consequência “do aumento das cotações dos produtos e do barril do petróleo no mercado externo, influenciado pela geopolítica internacional, assim como pela continuidade da política de contenção da oferta pela Organização dos Países Produtores de Petróleo – OPEP”.

A empresa informou ainda que a depreciação do valor do Real frente ao dólar também contribuiu para a alta dos derivados. O reajuste no preço da gasolina nas refinarias é o quarto consecutivo concedido pela estatal este mês. Depois de iniciar outubro em queda (-0,2%), a gasolina subiu 0,9% no dia 2 e 3,6% no dia 4. Já o diesel, que também havia começado o mês em queda – 0,4% – já acumula três aumentos no mês.

Segundo os especialistas, quando se divide o valor do litro do etanol pelo valor do litro da gasolina e o resultado é inferior a 0,7, é mais interessante escolher o etanol. A vantagem é calculada considerando que o poder calo­rífico do etanol é de 70% do poder do combustível fóssil.

 

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas