25 de outubro | 2010

Dono da Difusora confirma ordem de juíza para deixar prédio do Bazar

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O proprietário da
Empresa de Radiodifusão Baggio & Martinelli, proprietária das rádios
Difusora AM e FM, Luiz Fernando Serejo Martinelli, confirmou a um órgão de
imprensa da cidade, que teve de deixar a edificação que pertence à empresa
Distribuidora Zangirolami, proprietária da marca Bazar das Noivas, às pressas,
por causa de uma determinação da juíza da 2.ª vara de Olímpia, Andréia Galhardo
Palma.

No local também funcionava um jornal que está em nome
de terceiros, mas que consta também pertencer a Martinelli. O prédio,
localizado na avenida Governador Dr. Adhemar Pereira de Barros, número 134,
zona leste de Olímpia, foi objeto de uma ação de despejo decidida no dia 5 de
novembro de 2009, cuja sentença ainda não havia sido cumprida.

De acordo com o empresário declarou ao órgão de imprensa que consta ser seu,
embora confirmando a interferência da justiça, houve distorção das informações
divulgadas durante a semana passada.

Diz ele, em sua versão, que não é político e que não tem pretensão de sê-lo
algum dia. “Logo, a minha vida privada não deveria ser notícia, até porque não
lesei ninguém e nem há dinheiro público envolvido nessa história”, afirmou ao
jornal.

Mas ele credita que
a divulgação esteja ligada  a
“interesses políticos e econômicos de um determinado grupo” que teria
contaminado um fato que já estaria resolvido.

De acordo com ele,
a edificação alugada, onde funcionavam os três veículos de comunicação havia
sido solicitada pelos proprietários e o atraso no pagamento do aluguel,
“posteriormente colocado em dia” (sic), teria sido a “desculpa jurídica” (sic)
encontrada para exigir a devolução imediata do imóvel.

No entanto, ele
aponta a dificuldade para se montar um estúdio de uma hora para outra e que por
isso pediu um prazo para tirar as empresas do prédio. Segundo ele, já estava
tudo organizado para mudar no prazo de duas semanas, quando foi notificado da
ordem da juíza para desocupar o imóvel imediatamente.

Diz Martinelli que
estava praticamente tudo acertado para a mudança de endereço, faltando apenas
detalhes relativos ao sistema de telefonia, cuja alteração de endereço exige um
tempo pré-determinado pela empresa.

Martinelli diz
ainda que para a própria mudança da torre da FM já havia solicitado à Anatel
(Agência Nacional de Telecomunicações), inclusive que transmitiria em caráter
provisório por 90 dias. Diz também que a própria alteração do endereço já havia
solicitado à junta comercial.

“Mas enfim a juíza
achou necessária uma desocupação imediata, onde havíamos informado no processo
que a mudança já estava em andamento, conforme petição juntada nos autos. Mas
acreditamos que a juíza não entendeu dessa forma, mas na junta comercial já
estava a empresa operando em novo endereço há mais de 20 dias”, relata.

Martinelli afirma
também que os proprietários do imóvel não queriam que ele permanecesse no local
e fizeram de tudo para que saísse. “Não devemos nada. Tudo foi pago”,
enfatizou.

Ainda de acordo com
Martinelli, a emissora AM não ficou fora do ar nenhum instante sequer e a FM
permaneceu cerca de 12 horas sem funcionar normalmente.

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