01 de novembro | 2009

DER anuncia reabertura da Assis Chateaubriand na 3.ª feira

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O Departamento de Estradas de Rodagem (DER), órgão vinculado à Secretária de Estado dos Transportes de São Paulo, deve anunciar na próxima terça-feira, dia 3, a data para a liberação pa­ra o tráfego de veículos, na rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), no trecho entre Olímpia e São José do Rio Preto. O DER interditou o trecho em decorrência da execução das obras de reconstrução da ponte sobre o rio Turvo, na altura do quilômetro 157+500 metros.

Pelo menos isso é o que se pode depreender da informação que consta em e-mail enviado à reportagem desta Folha, no início da manhã da sexta-feira, dia 30, pelo órgão, assinado pelo engenheiro Natal Takashi Arakawa, diretor do DER 9, de São José do Rio Preto.

“No dia 3 de novembro, próximo das 10:00 às 12:00 horas, será realizada vistoria nas obras da ponte sobre o Rio Turvo na altura do km 157+500 da Rodovia Assis Chateaubriand – SP-425 para definição da data de reabertura do trânsito”, consta na correspondência.da rodovia Assis Chateuabriand (SP 425), trecho de Olímpia/São José do Rio Preto.

A interdição do trecho, que gerou transtornos não só a moradores da cidade de Olímpia, mas também a milhares de usuários da rodovia, começou à zero hora do dia 16 de setembro, e foi comuni­cada com poucos dias de antecedência.

A possibilidade de liberação sur­giu no início da semana, durante uma manifestação de um dos seguranças das Usina Cruz Alta, em programa policial da rádio Difusora AM, praticamente garantindo a reabertura do trecho no dia 15 de novembro.

Na ocasião o diretor justificou a impossibilidade de interditar apenas um lado da pista de cada vez, por causa de longas filas que se formariam de ambos os lados do rio. De acordo com o que informou Ara­kawa, a SP-425 apresenta períodos do dia com um tráfego de aproximadamente mil veículos por hora.

LAUDO DO IPT

A reconstrução da ponte foi decidida quase quatro anos após um laudo emitido no mês de outubro de 2005, pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), do Estado de São Paulo, confirmando os problemas que colocavam em risco a estrutura de sustentação da ponte e a necessidade de restaurar pilares e arcos de concretos que mantêm em pé uma obra de mais de 50 anos.

ABANDONO

A ponte sobre o rio Turvo ainda não tem nome e as datas do início da construção e finalização são incertas. Na página eletrônica do DER na Internet, em que estão dispostos os nomes de pontes, viadutos, rodovias e passarelas do Estado de São Paulo, bem como os locais em que foram implantados, em nenhuma linha sequer existe em referência à ponte da rodovia Assis Chateaubriand, entre as cidades de Guapiaçu e Olímpia.

Além de não possuir nome, a ponte chama a atenção por representar o marco divisório das regionais do DER de Rio Preto e Bar­retos. Em cada extremidade da ponte foi colocada uma placa que indica uma das regiões. De um lado, no sentido Guapiaçu a Olímpia, o letreiro indica o limite da DER9 (Rio Preto). No sentido contrário, fica a indicação que aponta o final da DER14 (Bar­re­tos). A confusão faz a ponte estar sob responsabilidade das duas regionais.

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