20 de março | 2007

Delegado não vê ilegalidade em panfletagem pedindo cassação do prefeito Carneiro

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O titular da Delegacia de Polícia de Olímpia, delegado Leonardo Isper Nassif Balbim não encontrou violação às leis vigentes tanto nacionalmente, quanto em relação lei municipal de autoria do vereador João Baptista Dias Magalhães, na panfletagem abortada pela policia militar na madrugada e manhã da terça-feira desta semana.

De acordo com a primeiras informações os policiais apreenderam dois adolescentes e uma senhora de 67 anos de idade e ainda cerca de dois panfletos, que inicialmente acreditavam ser apócrifos e estarem violando a lei municipal de autoria do vereador João Magalhães que obriga a identificação de autores de panfletos e outdoors no Município de Olímpia.

Depois de analisar os fatos o delegado apenas procedeu a identificação da mulher e a liberou junto com os dois adolescentes.

O delegado entendeu que a livre manifestação está garantida pela constituição brasileira.

O boletim que estava sendo distribuído, viu-se depois, é assinado pelo diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) e apresenta vários motivos do porque defendem a cassação do prefeito Luiz Fernando Carneiro, através da instalação de uma Comissão Processante na câmara municipal, por causa de indícios de que teria mantido o estudante Fernando do Nascimento no cargo comissionado de assessor de gabinete pelo período de aproximadamente três anos, sendo que o mesmo estuda geografia na Unesp de Presidente Prudente, o que não era passível de conciliar trabalho e estudo no mesmo período, principalmente por causa da distância entre as duas cidades.

O boletim que estava sendo distribuído ressalta que não se pode deixar passar mais uma oportunidade de se apurar a verdade a respeito dos fatos, situação que ocorreu em outras ocasiões como, por exemplo, quando surgiram denúncias de possíveis irregularidades na impressão da Imprensa Oficial do Município (IOM); do contrato de emergência da empresa CDPA para a preparação e fornecimento de merenda escolar, caso que ficou conhecido nos meios políticos por “Merendinha do Paraná, melhor não há”; e outros fatos como até mesmo a contração da Utinga que acabou sendo condenada pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

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