06 de março | 2022

Da tribuna sem liberdade porta-voz do movimento anuncia ida à justiça para reverter fim do referendo

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TRIBUNA DA CENSURA!
Presidente da Câmara, sr. Kokão, ameaçou cortar o som do microfone da Tribuna que era para ser livre. Não tem outra fonte. O dinheiro pago pela privatização e os R$ 80 milhões que se anuncia de investimentos terão que sair da tarifa.


Após tentar colocar os questionamentos do movimento suprapartidário que lutou pela não aprovação do fim do referendo para privatizar o Daemo (#odaemoénosso), falando da Tribuna que era para ser livre na Câmara local (mas é restrita), e ser interrompido com ameaças de desligar o microfone por parte do presidente do legislativo local, sr. Kokão, o representante do grupo, Márcio Ramos, anunciou com todas as letras que agora espera ver de volta a obrigatoriedade da consulta popular (referendo) através da justiça. Depois da sessão, em entrevista à Rádio Cidade, Ramos voltou a confirmar que o caso deverá ser judicializado.

O representante do movimento começou seu discurso tentando mostrar a incoerência do legislativo em aprovar às pressas a extinção de um mecanismo democrático que dá o direito de a população votar e decidir o que será feito em situações importantes para ela, como é o caso da privatização do Daemo.

No entanto, quando tentou comentar uma declaração dada pelo prefeito sobre o referendo, começou a ser interrompido de forma ríspida pelo presidente da Câmara, sr. Kokão, que chegou a ameaçar de cortar o microfone do representante do movimento #odaemoénosso.

SESSÃO FRUSTRANTE E DECEPCIONANTE
Márcio Ramos, após a sessão, em entrevista para a rádio Cidade afirmou que toda a situação era muito frustrante e decepcionante, pois perceberam que a coisa foi muito bem “amarrada”, mas garantiu que seu grupo agora vai tentar a via judicial para tentar reverter o referendo, mas já vai se preparar para discutir os termos de uma possível privatização.

Ramos destaca que o Daemo não necessita da privatização, pois recentemente foram investidos R$ 70 milhões. É preciso que se prove que o departamento é ineficiente, que tem desvio lá dentro. “Vamos procurar respostas para todos estes argumentos que, no nosso entender, são infundados, rebatermos e divulgar para a população”.

DE ONDE VAI SAIR O DINHEIRO?
DA TARIFA? NÃO TEM OUTRA FONTE!

Sobre a garantia que se diz de que não haverá reajustes nas tarifas com a privatização, o representante do movimento, é taxativo: “Eu não acredito em Papai-noel. De onde vão tirar o dinheiro que a empresa pagará pela privatização e mesmo os R$ 80 milhões que estão falando de investimento? É da tarifa. Ela é a única fonte que a empresa terá”.

Concluindo Ramos afirmou que os advogados estão estudando qual será a melhor medida a ser adotada. Mas eles alegam que o referendo é ilegal, então, pode ser que uma das medidas seja cobrar na justiça qual seria essa ilegalidade ou inconstitucionalidade. “O então que tenham coragem e venham a público e confessem que votaram no fim do referendo para atender interesses pessoais de alguém”.

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