Da redação com
Diário da Região
Luiz Augusto Duran, que era capitão no 2.ª Companhia do 33.º Batalhão da Polícia Militar, em Olímpia, foi demitido pela Corregedoria Geral da PM acusado de calúnia e difamação. O processo que tramitava na Justiça Militar do Estado desde 2010, teve sentença favorável à condenação. O decreto da demissão foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), na segunda-feira, dia 2.

De acordo com a decisão do Tribunal de Justiça Militar, Duran também foi condenado a pena de quatro anos, nove meses e 13 dias de prisão em regime semiaberto por ter caluniado e difamado a capitão da PM e chefe dele à época, Marilizi Guedes Furtado.

Por 12 vezes, ele a denunciou à corregedoria acusando-a de fatos considerados inverídicos, como usar carro da polícia para buscar a filha na escola. Duran também foi condenado por ter xingado a chefe em conversas com outros policiais por meio de telefonemas e e-mails anônimos, que investigações descobriram partir dele.

Com a publicação no Diário Oficial, de acordo com a assessoria de imprensa da PM, Duran perde a patente e todos os direitos trabalhistas, como a aposentadoria. A pena também o impede de prestar novo concurso para o cargo no Estado de São Paulo. O Diário entrou em contato com a companhia de Polícia Militar de Olímpia, mas a reportagem foi informada que só a assessoria de imprensa da corporação poderia se pronunciar a respeito do assunto.

OUTRO LADO
Duran, em entrevista por telefone, na tarde de quarta-feira, dia 4, ao Diário, afirmou que está analisando com o advogado dele quais as medidas podem ser tomadas em relação à sentença, contra a qual ainda cabe recurso.

"Não estou preocupado com isso. Já faz dois anos que estou afastado da polícia e até estou exercendo outra atividade", afirmou ao Diário da Região, do telefone de uma empresa em Olímpia.