30 de janeiro | 2012

Consumidores reclamam das dificuldades para transportar

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Embora até concordando com a
medida visando a melhoria das condições do meio ambiente, alguns consumidores
ouvidos esta Folha apontam algumas dificuldades com o fato dos supermercadores
terem cortado a distribuição gratuitas de sacolinhas plásticas. A principal
delas é a forma de transportar suas compras mesmo que adquirindo as sacolinhas
biodegradáveis que estão disponibilizadas ao custo de quase 20 centavos cada.

Para a cozinheira Liliane
Aparecida da Silva do Carmo, a nova situação foi uma surpresa: “Para mim (é uma
situação) nova. Eu nem sabia disso. Chequei agora no mercado e fiquei sabendo.
Sei lá! Numa parte é bom, mas em outra não. Para quem tem jeito de se locomover
com carro (é bom)”.

Ela conta que teria que levar
o que comprou em uma caixa de papelão pequena, mas acabou adquirindo uma
sacolinha de amido de milho pagando R$ 0,19. Mas a grande dificuldade se dá
para quem “não tem carro e tem que vir ao mercado tem que comprar pouca coisa
pra poder carregar na mão. Para ir embora e carregar uma caixinha é mais
difícil”.

O ajudante de serviços gerais
Arnaldo Roberto Galette: disse: “Achei ruim porque fica difícil carregar tudo
na mão. E quando a gente mora longe e não tem o carro? Tem que levar na mão e
fica esquisito. Comprei pouca coisa, mas se é uma compra maior como que faz? A
maior parte ia tudo em sacolinha e agora?”

Para a desempregada Maira
Machado Berti a ideia é boa e retorna a tempos anteriores. “Acho maravilhosa (ideia)
porque antigamente já era assim. Era tudo de papel. Acho que vai ajudar
bastante”. Mas embora ache melhor até carregar em caixas de papelão, agora tem
o problema da divisão de peso: “Quando era sacolinha você dividia e ficava mais
fácil (carregar)”.

A professora universitária Luciene
Andrade Bianchi Lopes diz que “apesar de a gente não gostar no início acho uma
medida necessária. Contudo, acho que um medida sozinha não basta. Concordo que
os plásticos atrapalham o meio ambiente, mas se a gente pensar é uma medida que
abarca só os supermercados. E as lojas e outros tipo de comércio? Além disso,
penso que outros tipo de embalagens, como as garrafas pet, fazem mais mal até
que a sacolinhas. Acho um passo interessante, mas sozinho. É uma medida isolada
e precisava mais”.

Para a dona de casa Izilda
Abadia Pim Morais: “achei muito interessante. Achei até melhor do que levar
aquele monte de sacolinhas”.

Mas alerta para produtos que
são comercializados em embalagens plásticas até mais grossas. Ela vê que a
campanha é boa, mas tardia. “Deveria ter sido a muito tempo”, explica.

Para a cozinheira Maria
Aparecida Candeia Costa, “num ponto é bom porque essa sacolinha acabava ficando
jogada na rua, em qualquer lugar, mas noutro acho difícil porque às vezes
precisa passar no supermercado e tem que pagar uma sacolinha e fica difícil
porque está tudo caro. É um gasto extra que às vezes a gente deixa de levar
alguma coisa que precisa para poder pagar a sacolinha”.

Além disso, aponta como
dificuldade o fato de necessitar carregar uma sacola dentro da bolsa para não
ser pega de surpresa quando tiver de comprar alguma coisa quando não estiver
programado. “Porque a gente nunca vai poder carregar sacola em todo lugar que a
gente vai. Acho muito difícil. Vai ter que aprender a conviver com isso. Vou
dobrar uma sacola e carregar dentro da minha bolsa”, afirmou.


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