O comerciante do ramo de depósito de sucatas M.A.F., de 32 anos de idade, foi preso em flagrante pelo delegado João Brocanello Neto, na quarta-feira desta semana, dia 30, acusado de ter comprado quase 30 quilos de cobre, que teriam sido furtados durante a madrugada por um adolescente, de uma empresa de ressolagem de pneus instalada no Distrito Industrial, zona leste da cidade de Olímpia. 

Inicialmente, a Polícia Militar registrou uma ocorrência de furto de fios de cobre numa empresa de ressolagem de pneus, que pertence a José Carlos dos Santos. Esta, segundo o proprietário, seria segunda vez que foi vítima de furto fios.

Na primeira vez, cerca de 30 dias atrás, teve de gastar cerca de três mil reais para repor o material furtado. Já no período da tarde, os policiais militares Anésio e Ladário, depois de receberem denúncia anônima, abordaram o adolescente A.A.D.S.F., de 17 anos de idade, que seria irmão de outro menor de Marcelinho que, inclusive é interno da Fundação Casa, antiga Febem, por vários furtos praticados no Jardim São José. 

Ocorre que A.A.D.S.F. estava de posse de um cheque de R$ 312 e ao ser questionado sobre a origem do cheque, ele afirmou que tinha vendido latinhas vazias em um depósito de sucata que pertence ao comerciante M.A.F., de 32 anos de idade. 

Por causa disso os policiais foram até ao comerciante, cujo estabelecimento fica no Jardim Vila Nova e foram informados que ele não havia comprado latinha, mas, na verdade, tinha comprado 28,4 quilos de cobre. Mesmo assim o adolescente continuou negando. O delegado João Brocanello Neto, que respondia no momento pelo 1.º Distrito Policial (DP), acabou prendendo em flagrante o comerciante sob a acusação de receptação dolosa de produtos de furto.

Depois de autuado, M.A.F. foi para a cadeia pública de Severínia. Já o adolescente teve a internação provisória decretada pela Vara da Infância e Juventude da comarca de Olímpia e foi recolhido à Delegacia Seccional de Barretos, onde aguarda uma vaga na Fundação Casa. 

Os fios de cobre encontrados no depósito de sucata foram reconhecidos pelo proprietário da ressolagem. Os fios continham arrebites colocados propositadamente nas pontas, o que facilitou a confirmação da autoria do furto.