09 de setembro | 2010

Chuvisqueiro da madrugada de 3.ª feira não chegou a ser registrado

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Depois de 56 dias sem nenhuma
gota sequer, a chuva, embora nem possa ser classificada desta forma, voltou a
dar as caras em Olímpia, no final da madrugada da terça-feira, dia 7, por volta
das quatro horas. A última chuva, também considerada pequena ocorreu no dia 12
de julho, quando chegou a chover sete milímetros.

Porém, tamanha a timidez do
chuvisqueiro percebido apenas por parte da população, que o pluviômetro da Casa
de Agricultura, localizada na região central da cidade, não chegou nem a
registrar, segundo foi informado na manhã da quarta-feira, dia 8.

Pequenas chuvas ocorreram em
toda a região. Em São José do Rio Preto, por exemplo, também foi rápida e de
pouco volume. Em Bady Bassit houve uma rápida pancada, inclusive acompanhada de
algumas pedras de granizo.

Por outro lado, a Defesa
Civil do Estado de São Paulo registrou chuvas nas quatro maiores cidades da
região norte. Em Ribeirão Preto, por exemplo, choveu cerca de 20 minutos, mas
não passou de 10 milímetros.

TEMPORAIS

Por outro lado, o INPE
(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) alerta que os raios que chegam com
as primeiras tempestades após períodos de seca prolongada são mais perigosos do
que o normal.

Segundo o coordenador do Elat
(Grupo de Eletricidade Atmosférica), Osmar Pinto Junior, as pessoas devem
redobrar a atenção com as próximas tempestades, porque as nuvens agora estão
mais carregadas de raios positivos – o nome diz respeito à carga elétrica
(negativa ou positiva).

Normalmente, as tempestades
são formadas de 90% de raios positivos e 10% de negativos. Porém, a seca deixa
uma grande quantidade de poluição na atmosfera, que alteram a formação das
cargas elétricas nas nuvens.

O alerta é, principalmente, para quem estiver em um
descampado quando começar a chover, a recomendação é procurar abrigo dentro, e
não se refugiar sob árvores.

 
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