22 de fevereiro | 2009

Chuvas agravam problemas antigos

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 Se por um lado as chuvas registradas a partir do dia 1.º de janeiro de 2009 até pelo menos a segunda-feira desta semana, 16, não geraram grandes problemas na cidade e mesmo na zona rural, acabaram atrapalhando na recuperação de problemas antigos, cujas soluções estavam prometidas para depois do período de chuvas de 2008.

Isso é o que se pode depreender das palavras do secretário de Obras e Serviços, Gilberto Tonelli Cunha: "Diria que de um modo geral, fomos favorecidos por Deus porque as chuvas não trouxeram grandes problemas para a população", avaliou. Houve apenas mais danos em pavimentos que já eram conhecidos, além de alguns buracos que surgiram. Porém, avisava que começaria a tapá-los brevemente, o que deve estar acontecendo a partir desta semana, com a parada das chuvas.

De acordo com Casa de Agricultura, em janeiro desde ano

choveu 430 milímetros, cerca de 41% menos que em janeiro de 2008. Já em fevereiro, até a noite da segunda-feira, 16, choveu 257,8 milímetros. Essa situação livrou a cidade de inundações.

Segundo Tonelli houve apenas desabamentos de alguns imóveis que estavam abandonados e em situação de risco, além de um pequeno desassoreamento na queda de um talude no Olhos D’água, nas proximidades da rua Maria Ubaldina de Barros Furquim.

Alí, segundo informou, foi feita a contenção do talude e cravação de estaca para a colocação de pedras de rachão. "Isso (desmoronamento) aconteceu devido a grande volume de água que vem da galeria (pluvial) que existe ali e, como aquele trecho não é canalizado, ainda existe o barranco, o talude rompeu e, se a gente não tomasse providências, a erosão poderia entrar até pelo jardim Glória", explicou.

De acordo com Tonelli, os problemas mais críticos estavam na região do Jardim Hélio Casarini, principalmente na avenida Nossa Senhora de Fátima e rua Luiz Bijotti. Havia também buracos na avenida Aurora Forti Neves até a Dr. Andrade e Silva.

Porém, problemas existem em toda a cidade. O Jardim Vila Nova, por exemplo, há vários anos apresenta problemas no asfalto. O mesmo na região dos Jardins Campo Belo, Santa Fé e Alvorada.

"Não adiantava fazer a programação de tapa-buracos porque é jogar dinheiro fora. Tanto massa quente, quanto massa fria, aplicar com chuva, você está perdendo dinheiro. A programação de usina (de asfalto) tem que fazer com 24 horas de antecedência", avisou.

 

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