04 de março | 2007

Chico Ruiz estaria negando acesso a documentos

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O presidente da câmara municipal de Olímpia, vereador Francisco Roque Ruiz, estaria negando qualquer possibilidade de que o ex-presidente, Eugênio (Geninho) José Zuliani tenha acesso aos documentos relacionados à contabilidade de sua gestão na presidência da mesa. Este, alegou, seria um dos motivos de não poder explicar detalhadamente as acusações feitas pelo atual vice-presidente Antônio (Niquinha) Delomodarme.

Geninho explicou em entrevista que concedeu a esta Folha, que não pode comentar amplamente as acusações que têm sido feitas porque não está conseguindo ter acesso aos documentos.

"Por infelicidade o presidente Francisco Ruiz me negou o acesso a essas informações. Está sendo totalmente conivente com essas atitudes. De certa forma manipulado pelo vice-presidente e isto me deixa chateado pela forma que ele tentou mostrar que seria um presidente transparente, que deixaria todas as informações transparecer e eu não estou tendo direito a acesso aos documentos. Fui a contadora da câmara pra fazer o mesmo requerimento e ela disse: a contabilidade da tua gestão está na mesa do presidente. Já faz algumas semanas que está na mesa do presidente", contou.

Porém, não foge de qualquer responsabilidade que possa ter: "Obviamente eu sou responsável por tudo que aconteceu na câmara nestes últimos dois anos e não vou fugir disso. Já disse e vou repetir, tudo o que aconteceu sou responsável e se por ventura houve alguma falha estou pronto pra responder da melhor maneira possível".

E reforçou: "Infelizmente hoje não posso me defender porque não tenho acesso. Sei que dei ordem pra comprar os melhores computadores possíveis para instalar as duas estações de Internet aberta à população, até porque a prefeitura de Olímpia não disponibiliza um centro de informática pra nossa população, com exceção das escolas".

Ao ser indagado a respeito das informações divulgadas sobre possível superfaturamento na aquisição de dois computadores para a Estação de Informática da câmara, explicou que embora seja o presidente a ordenar as despesas, a comissão de licitação da câmara é composta por funcionários concursados, diferentemente da prefeitura que é composta por funcionários nomeados em cargos de comissão.

"A configuração foi escolhida, não por mim, mas por um técnico. A licitação foi feita, não por mim, mas pela comissão de licitação e foi homologado o melhor preço. Agora vamos ver se este tipo de acusação tem veracidade ou não depois que a gente tiver acesso aos documentos", alfinetou.

O ex-presidente assevera que suas atitudes foram sempre de transparência: "Diferente das licitações da Prefeitura que não são publicados os avisos de licitação na imprensa oficial do município, vencendo sempre as mesmas empresas e transparência o vereador acusante não tem, pois na AFPMO, não apresenta balanço nem da entidade e nem da farmácia, nem do dinheiro que recebeu do prefeito e do vice (R$ 120 mil), além de outras coisas".

Por outro lado, a respeito de afirmações pejorativas tanto a si, quanto a seus assessores, afirmou: Já estou fazendo vários procedimentos jurídicos, entre eles: interpelações, calúnia e difamação e ainda já protocolei junto a TCE as acusações que o mesmo fez perante aquele tribunal".

 

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