03 de junho | 2009

Cetesb dá prazo de 90 dias para solução do ‘lixão’ de Olímpia

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A Companhia de Tecnologia em Saneamento Básico (Cetesb) concedeu o prazo de 90 dias úteis para o prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, solucionar os problemas existentes no atual aterro sanitário (lixão) do município de Olímpia.

A informação foi passada no início da tarde da terça-feira, dia 2, pelo próprio prefeito, durante entrevista que concedeu a uma emissora de rádio da cidade, quando estava na cidade de Bocaina, região central do Estado de São Paulo, participando de um evento sobre a preservação do meio ambiente.

“Quero dizer que hoje a Cetesb notificou a prefeitura de Olímpia, nós temos 90 dias úteis de lixão, sobre uma pena de multa diária. Então, nós vamos ter que tirar o lixo do lixão, parar de deixar crescer o nosso passivo ambiental”, avisou o prefeito. Segundo ele a notificação da Cetesb chegou à prefeitura na manhã do mesmo dia.

Naquele momento, Geninho se encontrava na cidade de Bocaina, para firmar compromisso com o Pacto Paulista das Águas (Pacto de Istambul), “onde tem uma série de cumprimentos e ações que nós estamos aderindo hoje para levar para a agenda de Olímpia, para ter uma água de qualidade e bem cuidada, que chegue a 100% da população”.

Como se recorda, no dia 15 de abril de 2009, o secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Francisco Graziano Neto, quando esteve em Olímpia, avisou que poderia interditar todos os aterros sanitários em situações irregulares, os chamados ‘lixões’, caso os prefeitos desses municípios não passem a atender as novas previstas pela legislação.

Na ocasião o secretário mandou um recado aos prefeitos. “Ou os lixões sejam adequados de acordo com a legislação, ou serão todos interditados por mim. Não podemos mais conceber essas ‘fábricas de urubus’ que tem por aí”, ameaçou. “O governo só consegue ser eficiente numa tarefa dessas se o poder local se envolver”, emendou.

Graziano afirmava também, que a alternativa era o prefeito “fazer o trabalho dele direito, ou seja, enterrar direito o lixo quando ele chegar ao local, a grande dificuldade e, por isso se tornam lixões, porque não são cercados. Então você vê gente no lixo misturado com urubus, ambos disputando o lixo e isso é inconcebível. É contrário à legislação”.

 

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