27 de setembro | 2010
Censo chega a 90% e confirma que a população pode ficar abaixo de 50 mil
Compartilhe:
O censo que está sendo realizado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –, poderá não apresentar os dados esperados por toda a população. As visitas aos domicílios chegaram aos 90%, confirmando que a população pode ficar abaixo dos 50 mil habitantes, contrariando o que vem sendo aguardado, até com ansiedade, por grande parte dos segmentos locais.
Quer dizer, segundo estimativa do próprio instituto, Olímpia já estaria com 50.602, pelo menos. E com os dados já coletados a perspectiva é de que este número fique abaixo do que foi projetado.
Exatamente às 15h47 desta sexta-feira, dia 24, a reportagem verificou que o site do IBGE mostrava que 90% dos lares olimpienses já haviam sido recenseados, contando 43.128 habitantes.
Se dividirmos o número de habitantes contados até aqui pelo percentual de domicílios recenseados: 43.128 dividido por 90%, teremos o resultado de 479,2 habitantes por ponto percentual. Ai é só multiplicar por 100 e teremos uma população de 47.920 habitantes. Portanto, 2.682 habitantes a menos do que os estimados 50.602 do IBGE.
Uma outra conta possível é a divisão do número de habitantes contados, dividido pelo número de domicílios, vezes o número de domicílios estimados e os catalogados pelo DAEMO – Departamento de Água e Esgoto do Município de Olímpia.
Inicialmente, vamos ao número de habitantes e de domicílios estimados pelo IBGE: 43.128 divididos por 13.757, teremos o número de 3,134985 habitantes por residência recenseada. Este número, vezes o de domicílios estimados que é de 15.334, resulta em uma população de 48071 habitantes, pouco acima do número obtido baseando-se no percentual de habitantes contados até aqui. Ainda assim, 2.531 habitantes abaixo do estimado 50.602.
Mas pode-se também, multiplicar o percentual de habitantes por residência apurado pelo IBGE, pelo número ligações residenciais de água cadastrado pelo DAEMO, é de 15.562, que multiplicado por 3,134985 resultará no total de 48.786 habitantes, ou 715 habitantes a mais do que o número de habitantes, comparando com o resultado obtido utilizando-se o número de residências do IBGE. Mas ainda assim, a população de Olímpia ficaria com 1.816 pessoas a menos que a estimativa de 50.602 habitantes.
Para que estes dados matemáticos não se confirmem, tem que ter sobrado para o final do levantamento, um grande número de residências com mais de 3 habitantes.
Para se ter uma ideia, baseando-se no número de residências registradas no DAEMO, 15.562, menos as 13.757 já recenseadas, faltariam ainda 1.805 moradias para serem visitadas pelos recenseadores e, nestas, para se chegar aos 50 mil, teriam que residir 4,1407 pessoas por casa.
Portanto, um número possível para os 10% ainda não recenseados.
Quer dizer, Olímpia só chegará ou passará dos 50 mil habitantes se estiverem faltando residências do chamado “Bolsão da Miséria” compreendido pelos bairros mais pobres da cidade para serem recenseados.
CONSEQUÊNCIAS
No caso de Olímpia ficar com menos de 50 mil habitantes, primeiramente poderá ter reduzido o valor dos recursos que são repassados pelo FPM – Fundo de Participação dos Municípios, cujo índice de distribuição do dinheiro é feito com base também no número de habitantes.
Outra situação envolve a câmara municipal que de qualquer forma terá mudança para as eleições de 2012. Atualmente a câmara é composta de 10 vereadores. Mas a emenda 58 à Constituição Federal, que foi aprovada em 2009, aumentou este número para 15 para cidades com mais de 50 mil habitantes.
Ocorre que para ter 15 vereadores é preciso ter 50.001 habitantes, pelo menos, se chegar a 50 mil, ou 49.999, o número cai para 13. Mesmo assim, em 2012 o número de cadeiras na Câmara local será aumentado.
Se o levantamento concluir que há mais de 50 mil habitantes a câmara terá 15 cadeiras de vereadores. Caso contrário, ou seja, se ficar abaixo serão 13 vagas para o legislativo, ainda assim mais que as 10 atuais.
ALTAIR CRESCEU QUASE 15%.
Os recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relataram o total de 3.760 habitantes em Altair, o que representa um aumento de aproximadamente 15%, quando comparado com o que estava estimado pelo órgão, valor referente a 2009, de 3.287 moradores.
De acordo com o site do órgão, na tarde desta sexta-feira, dia 24, o levantamento – o primeiro a ser concluído na microrregião de Olímpia – foi completado na terça-feira, dia 21.
Já o total de domicílios levantado também superou o que estava estimado. Foram contadas 1.172 unidades, contra as 996 que estavam estimadas. Foi apurada média de 3,2158 moradores por domicílio.
O levantamento nas demais cidades da microrregião de Olímpia ainda estavam por ser concluídos. Em Altair já havia contado cerca de 98% dos domicílios.
Em Embaúba, embora o total de domicílio já tivesse ultrapassado o total estimado pelo IBGE, o trabalho ainda não havia sido concluído.
Em Guaraci, onde o trabalho está, aparentemente mais atrasado, os agentes tinham levantado 80% dos domicílios. Já em Severínia tinham passado por cerca de 94% das moradias.
Quer dizer, segundo estimativa do próprio instituto, Olímpia já estaria com 50.602, pelo menos. E com os dados já coletados a perspectiva é de que este número fique abaixo do que foi projetado.
Exatamente às 15h47 desta sexta-feira, dia 24, a reportagem verificou que o site do IBGE mostrava que 90% dos lares olimpienses já haviam sido recenseados, contando 43.128 habitantes.
Se dividirmos o número de habitantes contados até aqui pelo percentual de domicílios recenseados: 43.128 dividido por 90%, teremos o resultado de 479,2 habitantes por ponto percentual. Ai é só multiplicar por 100 e teremos uma população de 47.920 habitantes. Portanto, 2.682 habitantes a menos do que os estimados 50.602 do IBGE.
Uma outra conta possível é a divisão do número de habitantes contados, dividido pelo número de domicílios, vezes o número de domicílios estimados e os catalogados pelo DAEMO – Departamento de Água e Esgoto do Município de Olímpia.
Inicialmente, vamos ao número de habitantes e de domicílios estimados pelo IBGE: 43.128 divididos por 13.757, teremos o número de 3,134985 habitantes por residência recenseada. Este número, vezes o de domicílios estimados que é de 15.334, resulta em uma população de 48071 habitantes, pouco acima do número obtido baseando-se no percentual de habitantes contados até aqui. Ainda assim, 2.531 habitantes abaixo do estimado 50.602.
Mas pode-se também, multiplicar o percentual de habitantes por residência apurado pelo IBGE, pelo número ligações residenciais de água cadastrado pelo DAEMO, é de 15.562, que multiplicado por 3,134985 resultará no total de 48.786 habitantes, ou 715 habitantes a mais do que o número de habitantes, comparando com o resultado obtido utilizando-se o número de residências do IBGE. Mas ainda assim, a população de Olímpia ficaria com 1.816 pessoas a menos que a estimativa de 50.602 habitantes.
Para que estes dados matemáticos não se confirmem, tem que ter sobrado para o final do levantamento, um grande número de residências com mais de 3 habitantes.
Para se ter uma ideia, baseando-se no número de residências registradas no DAEMO, 15.562, menos as 13.757 já recenseadas, faltariam ainda 1.805 moradias para serem visitadas pelos recenseadores e, nestas, para se chegar aos 50 mil, teriam que residir 4,1407 pessoas por casa.
Portanto, um número possível para os 10% ainda não recenseados.
Quer dizer, Olímpia só chegará ou passará dos 50 mil habitantes se estiverem faltando residências do chamado “Bolsão da Miséria” compreendido pelos bairros mais pobres da cidade para serem recenseados.
CONSEQUÊNCIAS
No caso de Olímpia ficar com menos de 50 mil habitantes, primeiramente poderá ter reduzido o valor dos recursos que são repassados pelo FPM – Fundo de Participação dos Municípios, cujo índice de distribuição do dinheiro é feito com base também no número de habitantes.
Outra situação envolve a câmara municipal que de qualquer forma terá mudança para as eleições de 2012. Atualmente a câmara é composta de 10 vereadores. Mas a emenda 58 à Constituição Federal, que foi aprovada em 2009, aumentou este número para 15 para cidades com mais de 50 mil habitantes.
Ocorre que para ter 15 vereadores é preciso ter 50.001 habitantes, pelo menos, se chegar a 50 mil, ou 49.999, o número cai para 13. Mesmo assim, em 2012 o número de cadeiras na Câmara local será aumentado.
Se o levantamento concluir que há mais de 50 mil habitantes a câmara terá 15 cadeiras de vereadores. Caso contrário, ou seja, se ficar abaixo serão 13 vagas para o legislativo, ainda assim mais que as 10 atuais.
ALTAIR CRESCEU QUASE 15%.
Os recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relataram o total de 3.760 habitantes em Altair, o que representa um aumento de aproximadamente 15%, quando comparado com o que estava estimado pelo órgão, valor referente a 2009, de 3.287 moradores.
De acordo com o site do órgão, na tarde desta sexta-feira, dia 24, o levantamento – o primeiro a ser concluído na microrregião de Olímpia – foi completado na terça-feira, dia 21.
Já o total de domicílios levantado também superou o que estava estimado. Foram contadas 1.172 unidades, contra as 996 que estavam estimadas. Foi apurada média de 3,2158 moradores por domicílio.
O levantamento nas demais cidades da microrregião de Olímpia ainda estavam por ser concluídos. Em Altair já havia contado cerca de 98% dos domicílios.
Em Embaúba, embora o total de domicílio já tivesse ultrapassado o total estimado pelo IBGE, o trabalho ainda não havia sido concluído.
Em Guaraci, onde o trabalho está, aparentemente mais atrasado, os agentes tinham levantado 80% dos domicílios. Já em Severínia tinham passado por cerca de 94% das moradias.
Compartilhe:
Comentários
Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.
Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!
Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!
Mais lidas
