A quebra do sigilo do telefone celular da ex-presidiária Lucimara dos Santos, de 29 anos, que residia na vila do "Plástico", em Severínia, encontrada morta no sábado passado, poderá apontar o autor do assassinado. A informação é do delegado Fernando Cezar Galleti, da delegacia de polícia de Colina, que comanda as investigações sobre o crime.

De acordo com o delegado Galleti, o principal suspeito de ter cometido o assassinato é "Valtinho Tigrinho", morador em Colina, conhecido nos meios policiais daquela cidade como suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas.

A polícia de Colina já tem informações que a mulher de Tigrinho está presa em Jaborandi, onde ele conheceu Lucimara, quando ela estava encarcerada naquele presídio.

Informou o delegado Galleti, que depois do encontro do cadáver, Tigrinho, não foi mais visto naquela cidade e também não compareceu para visitar a mulher na quinta-feira, em Jaborandi, como costumeiramente acontecia.

Tigrinho foi a última pessoa a ser vista com Lucimara, antes de seu desaparecimento na quarta-feira da semana passada. Os dois foram vistos em um posto de combustível em Severínia. Os funcionários do posto reconheceram o acusado através de fotografias.

De acordo com levantamento realizado pela polícia, Luciamara dos Santos desapareceu na quarta-feira, dia 24. Seu corpo foi encontrado na tarde de sábado, em meio a um canavial às margens da rodovia José Marcelino de Almeida, que liga Severínia a Colina, em adiantado estado de putrefação. O cadáver foi localizado graças a um telefonema anônimo recebido pela polícia.

Como o cadáver estava na fazenda São José do Badi, no município de Colina, o caso está sendo investigado pela polícia civil daquela cidade. Por sua vez, Lucimara cumpriu 2 anos e 4 meses de prisão, por envolvimento com o tráfico de drogas. Consta que ela deixou a prisão recentemente.