19 de abril | 2009

Captação do Cachoeirinha volta à pauta do DAEMO

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 Obra que gerou bastante polêmica e até uma ação civil pública que ainda tramita na justiça, a captação de águas superficiais, a partir do leito do rio Cachoeirinha, paralisada há mais de 12 anos, volta fazer parte da pauta de estudos do DAEMO (Departamento de Água e Esgoto do Município de Olímpia).

Pelo menos isto é o que foi informado pelo prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, durante uma entrevista que concedeu no último dia 15, no Parque Aquático Thermas dos Laranjais, quando da visita do secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Francisco Graziano Neto.

A obra, que foi iniciada e paralisada durante a administração do ex-prefeito José Carlos Moreira, entre os anos de 1993 a 1996, seguiu apenas até a construção da primeira fase da Estação de Tratamento de Água, que ficou conhecida nos meios políticos como Nova ETA, ao lado do Jardim Cecap, em terreno que pertencia ao então CREDO (Clube Recreativo dos Empregados do David de Oliveira), negociado pela Prefeitura com a família.

“Na gestão de 93 a 96 já foi gasto um dinheiro danado na estação de tratamento de água no rio Cachoeirinha e a obra está enterrada. Não foi nem para frente e nem para trás e tem dinheiro enterrado. Então o nosso diretor do DAEMO, o Valter, está vendo a possibilidade de recuperação para buscar água do Cachoeirinha”, afirmou Geninho.

A ETA, que se encontra com sua construção paralisada, conforme foi divulgado no início do ano de 1997, por esta Folha da Região, teria absorvido recursos superiores a quatrocentos mil reais, recebidos a fundo perdido do governo federal e representa apenas 5% do projeto anunciado.

No início de fevereiro de 1997, a construção da ETA, que já era objeto de inquérito policial, que se transformou em ação civil pública, face a denúncias de que teriam ocorrido irregularidades na sua construção, era considerada um ‘elefante branco’, pelo engenheiro Carlos Eduardo de Almeida Meyer, especializado em hidráulica, que defendia estudos para aumentar a captação de águas através da perfuração de poços.

 
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