18 de agosto | 2010

Borracheiro traficava e cultivava maconha na borracharia do Tamanduá

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O borracheiro Mateus Pereira
de Oliveira, de 23 anos de idade, que trabalha na Venda do Tamanduá, foi preso
em flagrante no início da tarde da terça-feira, dia 17, por volta das 13h45, no
Sítio Santo Antônio, bairro rural Tamanduá, região norte do município de
Olímpia, acusado de tráfico de drogas, plantio da planta que produz maconha e
posse ilegal de armas.

Ele foi capturado quando a
Polícia Militar averiguava a queixa da menor LLBS, de apenas 13 anos de idade,
de que era ameaçada por Mateus Oliveira, com a utilização de uma arma,
inclusive.

Inicialmente, durante uma
revista os policiais encontraram um revólver sem marca aparente, que não foi
reconhecido pela menina. Mas em um dos quartos de uma casa que fica nos fundos
da borracharia, encontraram uma sacola com 35 invólucros de maconha.

Ao ser indagado sobre a
droga, o borracheiro informou que tinha comprado um quilo de maconha em
Ribeirão Preto, pelo preço de R$ 750 para vender na borracharia, por R$ 5 a
trouxinha. Também foram encontrados três comprimidos de Pramil – estimulante
sexual – e duas cartelas com 30 comprimidos cada, de um medicamento conhecido
por Rebite, muito utilizado por motoristas de caminhões.

Além disso, encontraram 50
galões contendo 50 litros cada, de óleo diesel, que o borracheiro alegou que
compra de caminhoneiros por R$ 1,20 o litro e vende por R$ 1,60. Esse
combustível, segundo confessou, é furtado dos caminhões pelos próprios
motoristas.

Já no quintal da casa os
policiais encontraram dois vasos onde estavam plantados dois pés de maconha, um
deles medindo 60 centímetros de altura e o outro com 30 centímetros, que o
borracheiro informou que plantou há cerca de quatro meses.

Já sobre o revolver, ele
acabou confessando que a arma que foi vista pela menina, pertenceria ao
comerciante Davi dos Santos Menino, de 59 anos, que tem um bar ao lado da
borracharia. Lá a Polícia encontrou um revólver Colt Cavalinho, calibre 32, com
cinco munições intactas, reconhecido pela menina. Davi Menino justificou que é
proprietário da arma há aproximadamente 40 anos, inclusive com registro.

INÍCIO DE TUDO
Mas a Polícia chegou até ao
borracheiro, quando averiguava uma denúncia formulada pelo Conselho Tutelar de
Olímpia, de que um pai havia batido em sua filha.

Por isso, foram ao Sítio
Santo Antônio II, onde reside o lavrador M. A. B. S., de 73 anos, que teria espancado sua filha LLMS, porque
estaria desconfiado que a menina teria um relacionamento amoroso – namoro – com
o borracheiro.

O lavrador confirmou que
havia batido na filha na segunda-feira e também na terça-feira, Disse também
que continuaria a bater na menina. No quarto do lavrador, foi encontrada uma
espingarda calibre 36, com um cartucho deflagrado.

Porém, a menina contou aos
policiais que não tinha nada com o borracheiro, mas que era alvo de ameaças do
mesmo, que, para tanto, utilizaria uma arma. Disse ainda que o borracheiro
provavelmente seria fugitivo da justiça de Minas Gerais.

Depois do flagrante, todos
foram levados à Delegacia de Polícia, onde o borracheiro foi autuado por
tráfico de drogas, cultivo de maconha, posse ilegal de armas de fogo e munição,
receptação e comércio ilegal de medicamentos.

O pai da menina foi autuado
em flagrante por posse ilegal de arma, mas pagou fiança no valor de R$
1.000,00. Mas está sendo acusado também de maus tratos que teria praticado
contra a filha. Davi Menino, por sua vez, foi liberado porque ficou comprovado
o registro da arma em seu nome.

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