03 de agosto | 2011

Assassino de madeireiro em Cajobi deve se apresentar na sexta-feira

Compartilhe:


O acusado de ter assassinado com um tiro de arma calibre 12 na boca, o madeireiro de Cajobi, Solimar Antônio Paiola, 52, segundo o escrivão João Carlos, da Delegacia de Polícia daquela cidade, ficou de se apresentar na sexta-feira. Por outro lado, também estaria configurado no inquérito que o crime seria passional.

O advogado de José de Assis Batista, 50 anos, entrou em contato com o delegado que está respondendo por Cajobi, Júlio Cesar Cardoso, da DIG de Barretos, falando que vai apresentar seu cliente na próxima sexta-feira.

O escrivão também confirmou a existência de Boletim de Ocorrência Policial por Lesão corporal, registrado no dia 15 de julho último, às 20h30, no bar do Japão, na saída que vai para o bairro rural Galiléia, onde o José e Solimar brigaram e este teria sido jurado de morte, pois teria dado um soco e esfregado o rosto de José no asfalto.

A ex-esposa de José Assis Batista, Maria de Fátima, foi ouvida no inquérito instaurado para apurar as circunstâncias do único crime de morte ocorrido nos últimos seis anos em Cajobi e disse que estava separada de José e que realmente teve um caso com Solimar e que o ex-marido não aceitava a separação. Eles têm dois filhos, um de oito e outro de nove anos.

O CRIME

O crime aconteceu no último domingo, 31, por volta de 18h35, na rua Luiz Gonzaga da Costa, no bairro CDHU, em Cajobi, no bar do Breu, quando, José Assis Batista chegou no bar do Breu, em Cajobi, com seu veículo Fiat Strada, placas de Cajobi, e disparou uma espingarda calibre 12, na altura da boca de Solimar Antônio Paiola. Em seguida, evadiu-se do local.

A vítima foi socorrida pela PM de Cajobi e levada até a Santa Casa da cidade, porém, a médica de plantão constatou o óbito assim que o madeireiro chegou ao hospital.

A polícia localizou uma arma de fogo na residência do acusado. A espingarda Bereta calibre 28, com 26 munições deflagradas e seis intactas, todas calibre 28.

No bolso da vítima foram encontradas pela enfermeira da Santa Casa, sete balas calibre 12, sendo seis intactas e uma deflagrada.

José de Assis Batista trabalhava numa propriedade rural nas proximidades de Cajobi. Era uma pessoa tranquila, até o dia que cometeu o homicídio, assim como a vítima, Solimar, que era cidadão cajobiense, tinha uma madeireira e vivia fazendo seus negócios de madeira sem ter passagem alguma pela polícia.

O crime também teria chocado a cidade que há seis anos não havia registrado nenhum homicídio. O último foi em 2005.

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas