As tão sonhadas obras de recuperação e ampliação da rodovia Armando de Salles Oliveira (SP-222), "Rodovia da Laranja", também já conhecida popularmente como ‘rodovia da morte’, deverão ser licitadas até no mês de março de 2009. A informação foi passada nesta semana pelo engenheiro Marco Aurélio Macedo Pereira, diretor do DER (Departamento de Estrada de Rodagens) de Barretos, responsável pela jurisdição das rodovias que cortam o município de Olímpia.

De acordo com Pereira, na Armando de Salles Oliveira, no trecho entre Bebedouro e Icem, além da recuperação da pavimentação, serão implantadas terceiras faixas, melhorias nos dispositivos de entroncamento.

"É um conjunto de obras que deverão ser licitadas no primeiro trimestre do ano que vem. Essas obras já estão em fase de projetos. Elaboração de projetos executivos para servir de base para a concorrência pública que deverá ter seu edital publicado no mês de fevereiro ou março".

Porém, o diretor do DER explica que não há como prever o prazo para iniciar as obras. "O maior problema dessas obras que prevêem aumento de capacidade (de tráfego), que seria implantação de terceira faixa, alguns trechos estão previstos até duplicação da pista, esses projetos dependem de licenciamento ambiental. Isso provoca uma morosidade na aprovação desses projetos", explica.

De acordo com ele, no caso da obtenção de licenciamento ambiental, precisa de todos os licenciamentos prévios, como, por exemplo, de licença para instalação. "Então, isso deixa um pouco moroso o processo, mas a proposta do DER é iniciar essas obras em meados de 2009", acrescenta.

TERCEIRIZAÇÃO

Ainda de acordo com o engenheiro Marco Aurélio Macedo Pereira, diretor do Departamento de Estrada de Rodagens (DER), de Barretos, o órgão realiza estudos para saber da viabilidade de terceirizar pelo menos alguns trechos das duas rodovias estaduais que cortam o município de Olímpia.

Segundo ele, embora sem destacar quais as possibilidades reais e até mesmo a proximidade com a cidade de Olímpia, não descartou que possa haver terceirização de trechos, tanto no caso da Assis Chateaubriand (SP-425), quando da Armando de Salles Oliveira (SP-322).

Os estudos visam estabelecer se há condições de conceder à iniciativa privada, a alteração, conservação e exploração comercial dessas rodovias: "mas tudo depende de estudos que estão sendo elaborados em conjunto, entre as Secretarias dos Transportes e de Planejamento", afirmou.

Porém, ressalva que ainda não há definição. "Estão sendo elaborados estudos e levantamento de campo, volume de tráfego, investimentos necessários, tempo de retorno desses investimentos. Estão sendo objetos de estudos para verificar se existe possibilidade de se conceder à iniciativa rivada", diz.