27 de agosto | 2017
Advogado entra com Habeas Corpus no TJ para libertar os funcionários de Euripinho
O advogado Galib Jorge Tannuri (foto) entrou com pedido de Habeas Corpus com pedido de liminar em favor de três dos amigos e funcionários do corretor de imóveis Euripedes Augusto de Melo, acusados de participarem do tiroteio ocorrido no dia 13 de junho na rua Senador Virgílio Rodrigues Alves.
São eles, Elton Regis Albertino, vulgo “Nuguete”; Emerson Aliceu Teixeira, o “Nin Peão”, que continua foragido e Laércio Marques, vulgo “Laércio Peão”.
O fato que ficou conhecido como o “Faroeste Caboclo” em Olímpia e parou a cidade na manhã daquela terça-feira, 13 de junho, aconteceu provavelmente em razão de uma cobrança de honorários advocatícios por parte de dois ex-policiais, um deles armado, contratados pelo advogado olimpiense atualmente residente em São José do Rio Pretro, Antonio Luiz Pimenta Laraia.
A alegação para os pedidos de Habeas Corpus foi uma possível falta de fundamentação do juiz local, Eduardo Luiz Abreu Costa, quando da conversão da prisão em flagrante em prisão temporária.
As alegações, no entanto, não foram acatadas de pronto pelo desembargador Toloza Neto do Tribunal de Justiça de São Paulo, que rejeitou o pedido de liminar e solicitou informações ao juízo local para que o mérito seja julgado pela turma julgadora da terceira Câmara de Direito Criminal do Tribunal.
PENA DE MORTE
O advogado de Euripinho, por outro lado, também recentemente entrou com embargos de declaração contra a decisão do juiz local que rejeitou o pedido de conversão de prisão preventiva em prisão domiciliar feito para o seu cliente, o corretor de imóveis, Euripedes Augusto de Melo.
O juiz agora pode acatar o pedido do advogado ou manter a sua decisão e deixar o corretor de imóveis preso no CDP – Centro de Detenção Provisória de Icem, o que teria sido classificado por Tannuri em seu recurso como uma verdadeira pena de morte para Euripinho.
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