31 de dezembro | 2017

2017 foi um ano que a maioria quer esquecer

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Embora para alguns tenha até sido bom, o ano de 2017 foi um período que passou e deverá ser esquecido rapidamente pelo menos para a maioria dos entrevistados numa en­que­te realizada por esta Folha nos últimos dias, principalmente com pessoas ligadas ao comércio local.

Por exemplo, para o comerciante Marco Antônio Assunção Sanches, nesse ano o “comércio reagiu bastante em relação a 2016. Mas reagiu porque o brasileiro é trabalhador, é empenhado. Se fosse pelo governo, em 2017 o comércio fecharia as portas. Mas o brasileiro tem muita raça mesmo, embora aceite muito calado as palhaçadas do congresso e dos políticos em geral. E graças ao trabalhador que quer muito melhorar, nós conseguimos reagir”.

Para a consultora ótica Carla Regina Papani dos Santos, o ano foi difícil para todo mundo: “Acho que foi difícil principalmente para o setor político. Tem tanta coisa que nos envergonha como brasileiros. Por isso achei que foi um ano muito difícil para todos os setores. No caso de Olímpia, ficou um pouco mais difícil. O custo de vida se tornou um pouco mais caro, mas também tem muitas vagas de emprego que ajuda muito. De forma geral foi um ano médio”.

Mas para quem atua como autônomo, junto ao comércio, não há motivos para reclamar. “Foi excelente. Eu não posso reclamar. Parece que estou começando hoje o meu trabalho e já faço 48 anos de profissão. Estou muito contente”, comemora o cabeleireiro João Garcia.

No entanto, nota-se que houve uma melhora quando a comparação é feita com 2016, como no caso do comerciante Michel Bazo: “O comércio deu uma melhorada comparado a 2016. O turismo invadiu um pouco mais a cidade, mas a gente esperava um pouco mais, o que a gente está aguardando para 2018”.

Porém, uma situação acabou incomodando quem atua no comércio de eletrodomésticos, como, por exemplo, o gerente de loja Marcelo Carvalho: “Até novembro foi um ano bom com um crescimento de entre 10% e 12%. Mas em dezembro foi muito aquém daquilo que eu esperava para o período, inclusive com um desa­que­cimento de aproximadamente 30% da venda. O movimento na cidade e­xistiu, mas não chegou ao comércio”.

Por outro lado, para o radialista Aparecido Do­ni­zetti de Jesus, conhecido por Speed Do­nizetti, em 2017 “ Brasil caminhou de qualquer jeito. Em Olímpia o novo prefeito (Fernando Cunha) tem boas ideias para a população e a gente espera que sejam concretizadas. No geral, o Brasil ficou estagnado na política e na economia”.

Expectativa é de um tempo melhor para o ano de 2018

Mesmo com os solavancos que sofreram neste a­no que está acabando e sempre acreditando que o que está ruim pior não po­de ficar, a expectativa dos entrevistados por esta Folha nesta semana, é de que venha um tempo melhor para o ano de 2018, em todos os sentidos, inclusive nos setores econômico e político.

Inclusive recordando o pouco que viu de melhor neste ano, o comerciante Marco Antônio Assunção Sanches respondeu: “Espero que em 2018 continue crescendo. Que não haja retorno algum e tem chance para isso. Falo por nós sem depender do cenário político”.

Carla Regina Papani dos Santos, que é consultora ótica, também disse a­guardar um novo ano com melhorias: “Espero que seja melhor e que todos possam ter um emprego para ter uma vida bem melhor”.

“Se for melhor é claro que é melhor. Mas espero que as coisas estejam melhoras. A política econômica dá a impressão que está melhorando bastante e acho que promete bastante melhorias”, afirmou o cabeleireiro João Garcia.

Michel Bazo, comerciante que atua na gastro­no­mia, também espera “um ano melhor, de prosperidade. A economia estabilizando. Melhorando o emprego, a infraestrutura em todo o país, automaticamente melhorando tudo isso, as pessoas vão viajar um pouco mais”.

Quem aguarda melhores resultados em seu setor é o gerente de loja Marcelo Carvalho, que atua no comércio de eletrodomésticos: “Espero muito mais. Acho que vai ser um ano melhor, com um crescimento de aproximadamente 15% em relação ao ano anterior”.

Mas para o radialista Aparecido Donizetti de Jesus, conhecido popularmente por Speed Doni­zetti, para 2018 ele espera “que haja paz no mundo. Que as pessoas se compreendam mais. Que o espírito de Natal e Ano Novo seja constante nos próximos dias de 2018 e que os sonhos de cada um possam ser realizados mesmo com dificuldades e que os políticos passem a pres­tigiar mais a honestidade e humildade do povo brasileiro”.

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