22 de dezembro | 2013
Um remédio chamado alimento
Lá vai uma notícia em primeira mão: problemas como acne, tensão pré-menstrual, insônia, depressão, celulite, diarreia ou olheiras podem ter como causa a alimentação desequilibrada, melhor dizendo, desnutrição. E aqui desnutrição não quer dizer falta de alimento, mas sim consumo inadequado de alimentos que causa um desequilíbrio total no organismo. Pelo menos é isso que afirmam os especialistas no assunto.
Uma das grandes causadoras deste desequilíbrio nutricional seriam as dietas para emagrecimento feitas sem acompanhamento médico.
Uma dieta desbalanceada pode levar o indivíduo a uma carência nutricional; o corpo humano é composto por células que são renovadas constantemente e precisam de nutrientes para que tenham um bom funcionamento.
Uma pessoa pode ficar desnutrida quando não obtém na alimentação calorias suficientes ou praticam dietas desequilibradas com deficiência de proteínas, carboidratos e vitaminas. Os tipos mais comuns de desnutrição são a proteicos-calórica e de micronutrientes.
É preciso entender que o emagrecimento precisa estar aliado à alimentação saudável, com micronutrientes e equilíbrio bioquímico. É necessário que a alimentação nutra as células para que haja um equilíbrio nutricional.
Muitas vezes existe uma ideia equivocada, uma alimentação saudável não é aquela que contem somente alimentos que não engordam como os diet e light. Em alguns períodos da vida, o corpo necessita de mais nutrientes, principalmente na infância, adolescência, gravidez e amamentação. Já na terceira idade as necessidades alimentares são menores e a capacidade de absorver os nutrientes fica reduzida, o que aumenta o risco de subnutrição.
Para saber se suas células estão absorvendo os nutrientes é necessária uma avaliação nutricional – realizado por um profissional capacitado – na qual são avaliados alguns itens como dieta e problemas que possam existir, exame físico e laboratorial.
A desordem nutricional pode atingir o sistema nervoso, sistema cardiovascular, paladar, olfato, obesidade, hipertensão, ossos, articulações, osteoporose, escorbuto e o aumento da glândula tireoide. Além de gerar deficiência de niacina, zinco, iodo, ácido fólico, vitaminas do complexo, B, A, C e K.
A ingestão insuficiente de proteínas, calorias e outros nutrientes podem levar a criança à desnutrição proteico-calórica, que retarda o crescimento. Já na adolescência, as exigências nutricionais crescem devido ao aumento das taxas de crescimento.
A subnutrição também pode atingir os idosos; vegetarianos; alcoólatras e dependentes químicos que não se alimentam bem; adolescentes que passam por surto de crescimento rápido, além de pessoas que tenham problemas no intestino, fígado e rins; que estejam em dietas rigorosas por muito tempo; que tomam remédios para apetite ou ainda que tenham anorexia nervosa, hipertireoidismo e câncer.
No idoso, a subnutrição pode ocorrer em razão da solidão, incapacidade física, mental, doença crônica e a capacidade de absorver os nutrientes ficam reduzidas o que contribui para outros problemas como anemia e osteoporose.
O importante é estar alerta às dietas que afirmam aumentar o bem-estar ao reduzir o peso, pois as altamente restritivas são nutricionalmente perigosas e resultam em deficiências de vitaminas, minerais e proteínas, além de doenças que afetam o coração, rins e metabolismo.
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