26 de julho | 2015

Suspense, amor e humor são os ingredientes de “A Regra do Jogo”

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1- O protagonista de “A Regra do Jogo” é Romero Rômulo (Alexandre Nero), um bem feitor que talvez não seja tão bonzinho quanto pareça / Tata Barreto-RG

 

2- Atena (Giovanna Antonelli) não é rica, mas quer ser. Para isso, faz uso da lei do menor esforço. É uma estelionatária. Gasta na medida em que rouba / João Miguel Jr-RG

 

3- A honesta e trabalhadora Tóia (Vanessa Giácomo), apesar de não ser criminosa, será presa logo nos primeiros capítulos de “A Regra do Jogo”, mas não injustamente / GB Imagem

 

4- Zé Maria (Tony Ramos) é um homem que tem o paradeiro tão nebuloso quanto a sua ficha corrida / João Cotta-RG

 

05- A exuberante Adisabeba (Susana Vieira) traz em seu figurino muita cor e sensualidade / Estevam Avellar-RG

 

“Babilônia” não agradou e a Globo tomou a sábia decisão de encurtar a trama em algumas semanas, por isso, João Emanuel Carneiro recebeu a incumbência de escrever “A Regra do Jogo”, a nova trama que estreia no fim de agosto em horário nobre.

Após meses de trabalho, que envolveram especialmente a criação de cenários e a construção dos personagens, a leitura de capítulos e a preparação do elenco, as gravações da nova novela das nove foram iniciadas no final de maio, em locações externas no Rio de Janeiro, cidade que ambienta a história. A trama será contada de forma realista e isso está sendo colocado em prática na maneira como a diretora de núcleo, Amora Mautner, e sua equipe de diretores estão conduzindo todas as cenas. Novidades técnicas e um olhar moderno e único na interação entre os atores vão ajudar a estabelecer uma relação ainda mais íntima com o público, como um convite para que ele chegue ainda mais perto da trama.

Sequências de ação, cenas que emocionam e fazem rir, diálogos reveladores, encontros surpreendentes e imagens estonteantes. Esse é o resultado das cenas já gravadas.

A trama, que tem no suspense, no amor e no humor seus pontos fortes, é contemporânea, o que pode ser observado também nos figurinos. Atena, personagem de Giovanna Antonelli, aposta em peças de grifes e em roupas de boa qualidade. Basta bater o olho para saber que ela gosta do que é bom e do que custa caro. Já a exuberante Adisabeba, vivida por Susana Vieira, traz em seu figurino muita cor e sensualidade.

Assaltar um banco é perdoável? E furar a fila do mercado?  E comprar produtos sem pagar impostos? O tema em questão é: qual a sua regra nesse jogo? Qual o limite entre o certo e o errado, entre o bem e o mal? Antes de responder essas perguntas, é importante refletir sobre o que define o caráter de uma pessoa. Há quem diga que o indivíduo é fruto do meio onde vive. Tem os que defendem que a índole é o que rege a maneira de ser, pensar e agir. Tem também aqueles que acreditam no poder do livre arbítrio. Em “A Regra do Jogo”, a trajetória dos personagens coloca à prova questões que envolvem, especialmente, a ética, os valores e os limites de cada um.

O protagonista dessa história é Romero Rômulo (Alexandre Nero). Por enquanto, basta saber que esse ex-vereador tem uma vida menos óbvia do que aparenta ser. Ele é um herói do povo, que se apresenta desta forma e faz por onde as pessoas acreditarem nisso. Nesta lista está seu filho adotivo, Dante (Marco Pigossi), policial que dedica ao pai uma confiança incondicional. A especialidade de Romero é reintegrar à sociedade pessoas marginalizadas, especialmente ex-criminosos. Romero é um homem de vida e hábitos simples, aparentemente… Isso é o que se sabe, o que se vê. O carro não é dos melhores e o apartamento onde vive, na zona sul do Rio de Janeiro, é bem mais ou menos. É nesta região da cidade onde parte da trama acontece, onde há ricos, decadentes, honestos, deslumbrados e aqueles que, apenas, conseguem sobreviver. Atena é uma delas. Não é rica, mas quer ser. Para isso, faz uso da lei do menor esforço. É uma estelionatária. Gasta na medida em que rouba. Atena entra na vida de Romero quer ele queira ou não. Mas ela entra e fica.

O coração da novela pulsa lá no alto, no Morro da Macaca. Uma comunidade idealizada, um lugar que deu certo. Onde muita gente sente vontade de morar.

Vem de lá os personagens que cruzam a vida de Romero. Ou melhor, gente que guarda em si a explicação para ele ser o que ele é. Tudo começa pela honesta e trabalhadora Tóia (Vanessa Giácomo). Os destinos dela e de Romero se encontram na delegacia. Ela, apesar de não ser criminosa, não foi presa injustamente. Ele, como não é novidade para ninguém, se apresenta como o benfeitor que garante a liberdade de Tóia. Manobra que sai caro para Djanira (Cássia Kis Magro), mãe de criação da jovem. É que Djanira é quem mais conhece Romero, talvez a única que saiba do que a sua essência é feita.

Djanira também criou Juliano (Cauã Reymond), que está envolvido até o pescoço nessas relações. Ele namora Tóia e não vê Romero com bons olhos. A indisposição entre os dois passa por questões pessoais e por Zé Maria (Tony Ramos), um homem que tem o paradeiro tão nebuloso quanto a sua ficha corrida. Foi Zé Maria quem pôs fim na amizade entre Djanira e Adisabeba (Susana Vieira), a rainha da comunidade, dona da maioria dos empreendimentos do Morro da Macaca, como a Caverna da Macaca. Trata-se da boate que ferve na noite carioca, onde o asfalto encontra o morro. O ponto de partida para o começo desta história.

A Globo está apostando todas as suas fichas na nova trama, afinal quer reconquistar os preciosos pontos na guerra da audiência, perdidos com a malsucedida “Babilônia”.

 

 

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